PT decide em plebiscito por candidatura própria em Campina
Acabou no início da noite desta quinta-feira (dia 28) o plebiscito convocado por setores do PT campinense. Com mais de 600 votos, os militantes decidiram pela tese da candidatura própria em contraponto à decisão anterior (derrubada na Justiça) de promover uma aliança com o PP.
Com isto, o partido deverá oficializar a candidatura de Alexandre Almeida na convenção do final de semana. A menos que a Justiça derrube decisão do juiz Valério Porto (5ª Vara Civil).
Deputado Efraim Filho definido como vice, mas Estelizabel ainda não oficializou
Deu o esperado. O deptuado Efraim Filho acaba de ser confirmado, pelo Dem, como candidato a vice-prefeito na chapa de Estelizabel Bezerra, do PSB. O dia foi intenso em articulações entre lideranças dos dois partidos.
Efraim atendeu a um apelo do próprio governador Ricardo Coutinho, que havia optado pelo nome do deputado, para consolidar a aliança entre os dois partidos.
Decisão da Justiça suspendendo adesão do PT ao PP compromete coligação
É improvável que a liminar do juiz Valério Porto (5ª Vara Civil de Campina Grande) tenha longevidade. Mas, sua decisão de suspender a aliança do PT com PP, mas, no mínimo, pôs água no chope da coligação liderada pela candidata Daniela Ribeiro.
Poucos momentos depois, o presidente estadual do PT, Rodrigo Soares, já dava ciência de um recurso para derrubar a liminar, alegando que a decisão que celebrou a aliança foi de economia interna do partido. A Justiça deve julgar o caso nas próximas horas. Mas, é dúvida se julgará até a convenção.
Agra responde RC com versos de cordel: “Vive a ofender todo mundo”
O prefeito Luciano Agra, pelo visto, já se refez do susto de problemas no voo que o trouxe, nessa madrugada, de Brasília, onde foi receber o prêmio Prefeito Amigo da Criança. Mas, não certamente das agressões verbais do governador Ricardo Coutinho, que o acusou de transformar a Prefeitura “num balcão de negócios”. Coisa de adulto.
Nas primeiras horas da madrugada, o prefeito Agra usou o twitter: “Eu não chamo de valentão A cangaceiro vagabundo Que quer ser um Deus na terra Que vive a cometer crimes E ofender todo mundo”.
Operação Pão e Circo. E impunidade
Para o cidadão comum fica sempre a conta da frustração: entra operação da PF, sai operação da PF e a história é a mesma. Gestores públicos são flagrados com a mão no erário, ocasionalmente são presos, algumas vezes processados, quase sempre inocentados e, salvo raras exceções, retornam aos seus cargos de origem, onde seguem realizando aquilo no que são especialistas.
Num País sério, esses gestores certamente não voltariam mais a tomar conta do caixa.