Pâmela (e RC) descarta votar em Cícero e Cartaxo. Prega voto nulo

O dia seguinte da eleição trouxe injuriado desabafo da primeira-dama Pâmela Bório. No pós-operatório da derrota da candidata Estelizabel Bezerra, Pâmela passou a defender o voto nulo, diante da disputa de segundo turno entre o tucano Cícero Lucena e o petista Luciano Cartaxo.
A primeira-dama, conhecida por suas tuitadas polêmicas, postou um slogan em seu twitter: “Nem o PSDB da Confraria, muito menos o Mensalão do PT. João Pessoa tem memória e também tem opção.” Em seguida, colocou a seguinte mensagem: “Neles não, nulo sim. Esta é a MINHA opção.”
Estelizabel: vitima ou vilã?

Essas eleições projetaram várias novas lideranças. Uma dessas novidades foi, sem dúvida, a jornalista Estelizabel Bezerra, até por ter chegado aonde chegou, mesmo não tendo passado pro segundo turno. Mas, há muita gente que indaga: ela foi vítima ou vilã, especialmente em relação ao prefeito Luciano Agra? Bem, depende.
Quando nosso ínclito, preclaro e insigne governador decidiu defenestrar Agra, Estelizabel certamente participou da história como vilã, na medida em que aceitou integrar uma operação para detonar com um companheiro de primeira hora. Talvez outra pessoa, com um senso de lealdade mais apurado e menos subserviente não aceitasse.
Mas, à medida em que o processo começou a tramitar, Estelizabel claramente foi deixando o papel de vilã para se transformar em vítima.
Barrado: Cartaxo e Cícero querem o apoio de Estelizabel mas recusam RC

As primeiras conversações dos candidatos Cícero Lucena e Luciano Cartaxo, visando alianças de segundo turno, é um primor de surrealismo para… o governador Ricardo Coutinho. Os dois candidatos vão em busca do PMDB, que é o óbvio. Curiosamente, também aceitam o apoio de Estelizabel Bezerra. Mas, rejeitam parceria com o governador.
Nada mais surrealista. Jamais se viu um governador tão rejeitado. E não apenas em João Pessoa. Em Campina Grande, a menos que haja uma mudança extraordinária, o governador não terá espaço no palanque do candidato Romero Rodrigues. Informação, inclusive, já levada ao vice-governador Rômulo Gouveia. Com endereço certo.
Wellington não perde tempo e se lança candidato ao Senado

Mal assentou a poeira das urnas, o deputado Wellington Roberto já sinaliza para 2014. Não quer perder tempo. Após eleger 12 prefeitos do seu partido, o PR, nessas eleições, Wellington admite início de sua caminhada para disputar o Senado Federal, no próximo pleito.
Wellington conseguiu elegeu prefeitos de cidades importantes, de bom PIB eleitoral, como São Bento, Mamanguape, Alagoa Grande, Brejo do Cruz e Condado, e também emplacou seu filho Bruno Roberto na vice da candidata Tatiana Medeiros, que está no segundo turno.
Romero e Tatiana vão pro segundo turno e testam força de Cássio e Veneziano

Deu o esperado. Como, aliás, previam todas as pesquisas. Um segundo turno entre Romero Rodrigues e Tatiana Medeiros, que promete incendiar Campina Grande. O tucano, até por ter obtido 44,94% dos votos, parte com larga vantagem. Mas, não se pode subestimar a candidata do PMDB, que largou praticamente do zero para atingir 30%.
Se, no primeiro turno, já houve um viés de polarização entre os dois candidatos, até pelo histórico de disputa entre os grupos Cunha Lima e Veneziano/Vital, agora no segundo turno a tendência será aprofundar o acirramento. É uma circunstancia em que o favoritismo de Romero pode não representar uma vitória por antecipação. O jogo zerou.