Saúde pública da Paraíba na UTI

O secretário Waldson de Sousa (Saúde, Estado) diz que a culpa pela morte da criança Wagner Silva não é do Estado. Sua colega Roseana Meira (Saúde, João Pessoa) também nega responsabilidade da Prefeitura. Bom, se o poder público não tem qualquer culpa na morte (ou talvez homicídio) da criança, então o culpado deve ser mesmo o menino.

Já começou pela infelicidade de ter adoecido num Estado em que a vida tem pouco ou nenhum valor para quem gere o setor de saúde pública. A insensibilidade como essa gente fala dos problemas de suas áreas é aterradora, beira ao nazismo. As pessoas são tratadas como estatísticas numéricas, enquanto o fator humano é relegado a um mero detalhe.

Vai ser o menino cometeu suicídio apenas para abrir as feridas de um problema que vem se arrastando, há anos, sob direção girassol. A forma como esse modelo administrativo trata médicos, pacientes e testa a paciência do cidadão é de estarrecer. A saúde pública na Paraíba, definitivamente, está na UTI e não deve sair enquanto perdurar essa administração.

CRM interdita o Arlinda Marques por falta de médicos e procurador responsabiliza Governo

O Conselho Regional de Medicina da Paraíba interditou eticamente, nesta quinta-feira (dia 25), o Bloco Cirúrgico e a Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Infantil Arlinda Marques, em João Pessoa, após uma inspeção técnica realizada, pela manhã.

Desde ontem (quarta-feira) o Arlinda Marques está sem médicos cirurgiões, em consequência de uma decisão judicial, que estabeleceu o fim dos contratos dos hospitais da rede estadual com as cooperativas médicas. Os médicos atendiam através das cooperativas.

O Hospital Arlinda Marques é referência estadual no atendimento a crianças. Segundo as informações fornecidas pelo médico Eurípedes Mendonça, diretor de Fiscalização do CRM-PB, o hospital não tem mais como realizar cirurgias sem a escala médica.

Por que Cássio não veio ajudar Cícero no segundo turno?

Militantes do PSDB que apoiam a candidatura de Cícero Lucena têm razão de estar magoados com o senador Cássio Cunha Lima. Afinal, no início da campanha, o senador prometeu vir a João Pessoa ajudar o seu velho companheiro. Mas, Cássio esteve apenas no primeiro turno, com algumas aparições no guia eleitoral e pouco mais.

Na oportunidade, afirmou que estaria com Cícero no palanque do segundo turno. Porém, a campanha já está nos seus derradeiros momentos e Cássio não veio. Tudo bem, ele pode alegar que está enfrentando uma disputa acirrada em Campina, com seu candidato Romero Rodrigues (e o irmão Ronaldo Cunha Lima Filho), no embate contra a candidata Tatiana Medeiros, mas…