Trem da alegria: prefeito aumenta em 300% a contratação de prestadores

Impressiona o levantamento realizado pelo jornalista Clilson Júnior, com base em informações do Sagres (Tribunal de Contas do Estado), sobre o número de servidores contratados sem concurso pelo prefeito Luciano Agra. Segundo dados do TCE, a Prefeitura tem, atualmente, 17.001 prestadores de serviço contra 13.661 servidores do quadro efetivo.

Trata-se de uma anomalia e impressiona pela disparidade, em que há mais funcionários sem concurso do que concursados. É, sem dúvida, uma aberração. Surpreende ainda mais o fato do Ministério Público do Estado não se manifestar, enquanto tem penalizado duramente outras prefeituras do Estado, que apresentam um quadro bem menos escandaloso.

Levantamento mostra que a Paraíba paga pior salário do Nordeste a delegados

Agora é oficial: a Paraíba é quem paga o pior salário aos delegados de polícia. A informação foi levantada pela Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (ADPESP), mostrando a remuneração recebida pela categoria em todos os estados brasileiros.

Os dados revelam que a Paraíba paga o pior salário do Nordeste e o segundo pior do País aos seus delegados. Segundo o delegado Cláudio Lameirão, presidente da Associação de Defesa das Prerrogativas dos Delegados de Polícia (Adepdel), “até os Estados com um PIB muito inferior ao da Paraíba pagam salários melhores”.

CNJ faz justiça e manda TJ reintegrar juíza Lúcia Ramalho

A Justiça muitas vezes tarda. E às vezes falha. Mas, que se faz em algum momento. Foi o que ocorreu com a recente decisão do Conselho Nacional de Justiça que mandou o Tribunal de Justiça devolver à juíza Lúcia Ramalho o seu posto na 5ª Vara da Fazenda Pública.

A magistrada, como se sabe, terminou punida especialmente por ter decidido em favor dos funcionários do antigo Ipep, numa ação contra o Governo Ricardo Coutinho. Logo que assumiu o Governo, RC mandou cortar todas as conquistas que os funcionários tinham obtido na Justiça.

Eles impetraram uma ação de execução de sentença, a juíza determinou a implantação dos benefícios nos seus contracheques, o Governo RC recorreu e, por tabela, ainda processou a magistrada. Ela terminou afastada pelo TJ, recorreu ao CNJ e, agora, foi reintegrada.