Ruy rejeita definitivamente licença para Rosas assumir

O deputado Ruy Carneiro pôs fim às especulações, que insistiam em sinalizar para uma licença médica de 120 dias destinada a um tratamento de saúde e, com isto, propiciar a posse do suplente Edivaldo Rosas, do PSB, na Câmara Federal.
O tucano afirmou, “de uma vez por todas”, que não pretende se licenciar a partir de janeiro, como se especulou: “Isso não existe!”
Ruy esteve para se submeter a uma cirurgia ortopédica no pé, o que o impediria de seguir com a mobilidade normal por mais de dois meses, até sua recuperação. Mas, a necessidade de cirurgia foi descartada, a partir de outras terapias alternativas.
Caos no Trauma e a cruz que a Paraiba carrega na gestão RC

Impressiona como os fatos seguem desmentido o discurso do Governo Ricardo Coutinho. Foi mais do que preocupante o depoimento do médico Aristávora Fernandes ao Polêmica Paraíba, sobre a situação em que se encontra o Hospital de Trauma. Segundo ele, faltam médicos, leitos, analgésicos, antibióticos e até fio de sutura para cirurgias, “é um verdadeiro caos”.
E esse é o mesmo Hospital de Trauma, que o Governo RC terceirizou com a desastrada ONG Cruz Vermelha gaúcha, cujos gestores já se envolveram em vários escândalos pelo País afora. Essa é a mesma ONG que recebe, mensalmente, o dobro para gerir o hospital que, em governos anteriores, era administrado com R$ 4 milhões.
A lógica de um adesista juramentado
O deputado Paulo Montenegro, de Piancó, era assumidamente governista, em qualquer governo. Dizia: “Se há um governo, eu sou a favor.” Comportamente, aliás, muito imitado por certos parlamentares da atualidade. Certo dia, na Assembléia, e após aderir imediatamente a Ernani Sátyro, um jornalista indagou: “O senhor já gosta de mudar de lado, não é deputado?” […]
Após fechar 204 escolas RC compra 120 mil carteiras. Atingirá os 25% com educação?

Deu o esperado, conforme murmúrios de bastidores: como não tinha conseguido aplicar até setembro o mínimo de 25% com educação (o próprio TCE alertou sobre a aplicação a menos), o Governo Ricardo Coutinho iria iniciar uma operação desesperada para realizar compras sem licitação e, desta forma tentar atingir os percentuais constitucionais.
É o que se pode deduzir dessa operação de R$ 17.904.113,00, para aquisição de 120 mil carteiras escolares, sem a devida licitação. O Governo usou o artifício da ata de registro de preços, que não é ilegal, mas tem sido a válvula de escape para alguns gestores driblarem a realização de licitações públicas, que são a prática mais transparente para suas compras.