Rômulo está indeciso entre disputar a senatória ou a vice de novo

Rômulo: senador ou vice?
O vice Rômulo Gouveia admitiu ao Blog: “Não estou decidido o que vou disputar em 2014. Poderá ser a senatoria ou a vice, novamente.” Quando indagado o que irá definir sua decisão, Rômulo desconversa: “Estamos vendo isso…”
PSDB terá a vice
Mas, Rômulo admitiu que, para manter a aliança com o governador Ricardo Coutinho, o senador Cássio Cunha Lima deve reivindicar a indicação do candidato a vice do PSDB. E talvez até mesmo da senatória também, como em 2010. Nesse caso, Rômulo, que é do PSD, iria para deputado federal?
Nomeação de Weick seria apenas factóide?

Ideia fixa de Cássio
É como um ricardista comentou com o Blog: “Não sabemos de onde (o senador) Cássio tirou essa ideia de que o governador Ricardo Coutinho iria nomear (o advogado) Marcelo Weick procurador-geral do Estado. Tem jeito de factoide…”
Gilberto é de confiança
Ainda segundo o mesmo assessor palaciano, o governador dificilmente mexerá com o procurador-geral Gilberto Carneiro, “responsável direto pelas vitórias que seu Governo tem obtido na Justiça”. Weick seria apenas consultor pessoal de RC.
Armando ironiza desfiliação de Tavinho do PTB

O ex-vereador Tavinho Santos cumpriu com a palavra e entregou, na manhã desta quinta (dia 10), sua carta de desfiliação do PTB bem como a presidência municipal do partido. Logo depois, o deputado Armando Abílio, presidente estadual, designou Reginaldo Tavares para assumir o comando da legenda na Capital, no lugar de Tavinho.
Abílio fez uma crítica sutil ao ex-vereador, argumentando que o partido foi correto com ele: “Tavinho foi indicado como suplente de senador, em 2010, e, agora em 2012, como candidato a vice-prefeito de Zé Maranhão, conforme era seu desejo, mas ele decidiu tomar a decisão dele em cima de um sentimento pessoal e nós vamos respeitar.”
Segundo Armando, Tavinho não tinha qualquer razão para deixar o partido, ainda mais alegando alguma deslealdade. E ainda lembrou que ele chegou a negociar diretamente com o então candidato Luciano Cartaxo. E deu a entender que, se Cartaxo não aproveitou Tavinho em sua equipe, é porque preferiu nomear o vereador Pedro Coutinho (IPM): “O partido não tem culpa por isso.”
Apesar de pequenas rusgas com Cássio, RC deve enfrentar Veneziano em 2014

De repente, só se fala em 2014. O senador Cássio Cunha Lima envia recados para o governador Ricardo Coutinho, indicando que poderá fazer consulta ao TSE para avaliar sua candidatura ao Governo. Mas, no mesmo momento, diz que estará com RC. De outro lado, o PMDB confirma a candidatura de Veneziano, enquanto o senador Vital Filho prega união das oposições.
O morde e assopra de Cássio tem o efeito de deixar o governador em permanente vigília. E talvez seja esse mesmo o objetivo. Se de alguma forma desagradar ao tucano, poderá perder seu apoio, que foi fundamental em 2010. Mas, ao mesmo tempo, Ricardo sabe como a Paraíba só tem dois lados. Cássio terá de optar por ele, porque dificilmente se comporá com Veneziano.
Alguém poderá argumentar que o PT terá como representar um projeto mais consistente de oposição em 2014. É possível. Mas, a preço de hoje, não existe um nome capaz de catalisar esse sentimento no partido. E política na Paraíba ainda se faz com nomes. Talvez se projete uma aliança em torno do ministro Aguinaldo Ribeiro (Cidades). Pode ser. Mas, a preço de hoje, não existe.