Quintans: “Respeito as obras do Fuleco mas só queremos um copo d’água”

O alvo foi a presidente Dilma Roussef , especialmente quanto às ações de seu Governo no combate aos efeitos da seca. O deputado Assis Quintans, um dos coordenadores do SOS Seca, disse que as obras para a Copa são importantes, mas salvar o sertanejo também é. Já o petista Anísio Maia foi mais longe: “O Nordeste segue como o primo pobre no Governo Dilma.”

Quintans, que pretende coletar 400 mil assinaturas para levar a Carta da Paraíba ao Palácio do Planalto, pontuou: “Esse documento, não apenas alerta para os efeitos da seca, como propõe soluções. Nós só queremos que o Governo tenha outro olhar sobre o Nordeste. Afinal, são 12 milhões de nordestinos que padecem com o problema da estiagem praticamente sozinhos”.

Por que o TCE silencia sobre denúncia da IstoÉ de gastança na Granja Santana?

O fato de maior repercussão, nos últimos dias, foi sem dúvida a reportagem da revista IstoÉ “A primeira-dama e o ‘maridão’ – A ex-modelo Pâmela Bório e o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, cultivam um estilo de vida extravagante. Mas quem paga a conta é o contribuinte”. Mas, é curioso como o Tribunal de Contas não emitiu uma palavra sobre o assunto.

O governador Ricardo Coutinho, a 1ª dama, Pâmela Bório e a secretária Estelizabel Bezerra (Comunicação) já se manifestaram, mas nada do TCE se pronunciar. E por que deveria? Porque a IstoÉ revela que a reportagem foi feita em cima de informações do Tribunal. Em suas notas, tanto RC, quando Pâmela e Estelizabel desacreditaram essas informações.

Está, portanto, na hora do TCE esclarecer ao distinto público se houve mesmo gastança na Granja Santana, como está dito na reportagem.

Servidores contestam aumento dado por RC: “Foi só pirotecnia”

Ninguém em sã consciência pode ser contra reajuste salarial. Ainda mais que a própria presidente Dilma Roussef, como se sabe, desconheceu olimpicamente a paralisação dos servidores federais, ano passado, e não concedeu um centavo de aumento. Mas, o Governo do Estado não pode tentar mascarar a realidade, fazendo pirotecnia de um aumento que, efetivamente, não deu. Na verdade, de concreto mesmo, só os 3% de forma linear.

Tanto não foi como anunciado, que várias categorias já se manifestaram para desmentir os números anunciados pelo governador Ricardo Coutinho. É o caso dos professores, dos policiais militares e do Fisco. Segundo os sindicalistas, o aumento anunciado foi pura pirotecnia, porque os índices reais estão aquem daqueles oficializados pelo governador.