Secretário tem até esta 3ª para apresentar defesa mas confirma gastos na Granja

Encerra nesta terça-feira (dia 22), o prazo dado pelo Tribunal de Contas do Estado para o secretário Lúcio Flávio (Casa Civil) apresentar sua defesa em relação à auditoria realizada por técnicos da Corte, que apontou indícios de irregularidades nas compras da Granja Santana. Dados dessa auditoria lastrearam as reportagens da IstoÉ e Folha de São Paulo, que causaram repercussão nacional.

Ao ser ouvido pela reportagem da Folha, Lúcio confirmou as compras noticiadas pela Imprensa, que chamaram atenção da mídia nacional, mas alegou que foram todas legais: “Tudo do relatório nós compramos. Chama a atenção, mas está dentro da lei. Não há como não ter despesas com a primeira-dama, que não tem cartão corporativo.” Declaração que teria desagradado ao governador.

Gastança na Granja: Galdino diz que Folha e IstoÉ foram usados pela oposição

O governador Ricardo Coutinho, aparentemente, escalou o secretário Adriano Galdino (Casa Civil), para apresentar sua defesa quanto à reportagem da Folha de São Paulo, sobre a gastança na Granja Santana e as extravagâncias da primeira-dama, Pâmela Bório. Mas, em vez de defender o Governo, Galdino preferiu culpar “os deputados de oposição”.

Foi, certamente, a defesa mais pífia produzida pelo Governo RC. Difícil imaginar que os deputados da Paraíba tenham toda essa influência para pautar um jornal como a Folha de São Paulo, com circulação nacional acima de 1,2 milhão de leitores. De forma que, em vez de explicar, o chefe da Casa Civil perdeu ótima oportunidade de oferecer as explicações que os paraibanos tanto esperam.

Sindifisco aprova paralisação contra reajuste nanico de RC

Está saindo do forno o primeiro efeito colateral do recente reajuste nanico anunciado pelo governador Ricardo Coutinho: os servidores do Fisco aprovaram, na última sexta-feira (dia 18), uma paralisação de advertência no próximo dia 31 de janeiro. Os servidores ficaram indignados com o aumento de 5% (em duas parcelas) oferecido à categoria.

A maior revolta do pessoal do Fisco é que, desde janeiro de 2011, o Governo RC vem se recusando a pagar o subsídio da categoria, uma lei aprovada ainda no Governo Cássio II e cumprida ao longo do Governo Zé Maranhão III. Segundo Victor Hugo, presidente do Sindifisco, “o Governo empurrou o aumento sem dialogar, de forma ditatorial”.