Associação denuncia a deputados que no Governo RC “a chibata ressoa ao cangaço”

A Associação de Servidores Públicos das Regiões Norte e Nordeste (Asprenne) decidiu encaminhar correspondência a todos os deputados federais, denunciando “a postura desumana do governador da Paraíba, senhor Ricardo Coutinho” e cita, inclusive, a demissão de um parente do deputado Luiz Couto, “exonerado sem piedade”.

Diz ainda: “Servidoras grávidas, servidores cirurgiados do coração e até portadoras de câncer foram exoneradas sem piedade. Substituindo esses servidores por novatos e sem experiência, comprometendo o serviço prestado a população.” A entidade pede providências dos parlamentares, em defesa dos servidores estaduais.

Adiante, acrescenta a Associação: “Vivemos na Paraíba a pior experiência democrática de toda a nossa história, sequer o Governador tem sentado com os representantes sindicais para qualquer acordo coletivo, ele decide sozinho e impõe a sua própria lei, a chibata ressoa ao cangaço.”

Veja correspondência na íntegra…

Como Cássio em 2002: Veneziano busca apoios para enfrentar RC

O ex-prefeito Veneziano cumpre a sina de um candidato de oposição típico. Busca na praça os apoios necessários para a caminhada até as urnas de 2014. Um deles o deputado Ricardo Marcelo, presidente do PEN e dono de um espólio político importante de deputados e, atualmente, liderança em ascensão no Estado.

Ricardo Marcelo, a preço de hoje, é o fiel da balança. Talvez não ainda do ponto de vista eleitoral, mas certamente político. Seu desempenho à frente da Assembleia o credencia, especialmente, por suas posições de independência em relação ao Executivo, um fenômeno raro na cena política da Paraíba. Está em alta.

Não está claro o que pretende Marcelo nas urnas de 2014. Mas, mantida a atual batida, será peça fundamental na disputa. Já Veneziano cumpre um itinerário algo similar ao palmilhado por Cássio Cunha Lima em 2002, quando também partiu de Campina, para enfrentar (e vencer) o candidato oficial do Governo, Roberto Paulino.

Cartaxo inicia gestão operosa, sem pirotecnia e sem perseguições

Passados um mês e alguns dias da administração Luciano Cartaxo é difícil resistir a uma comparação com a gestão Ricardo Coutinho. De prima, é inegável que Luciano administra numa atmosfera de paz, como há muito não se via em João Pessoa. Cartaxo não é afeito à pirotecnia, nem a certas práticas republicanas do tipo perseguição a adversários e jornalistas.

E Cartaxo tem apresentado resultados interessantes, apesar do pouco tempo de gestão. Confesso que, no primeiro momento, duvidei de sua capacidade administrativa. Claro que ainda é pouco tempo para uma análise mais consistente, porém é indubitável que Luciano Cartaxo prefere trabalhar mais e usar menos os holofotes. Não é candidato a prima-dona.