TJ decreta ilegalidade da greve da UEPB a pedido do Ministério Público

O Tribunal de Justiça do Estado acaba de decretar a ilegalidade da greve dos servidores da Universidade Estadual da Paraíba, atendendo a uma iniciativa do Ministério Público Estadual. A decisão foi por unanimidade e os funcionários terão cinco dias para retornar ao trabalho. O governador Ricardo Coutinho comemorou a decisão.

Os funcionários estavam em greve há mais de 60 dias, e reivindicavam melhorias salariais e melhores condições de trabalho nos vários campi da UEPB. Desde o início do movimento, o governador avisou que não iria aumentar os repasses para atender às reivindicações dos grevistas, e passou a responsabilidade para o reitor Rangel Júnior.

Hospital de Patos: CRM e Ministério Público Federal decidem acionar Governo na Justiça

O Ministério Público Federal e o Conselho Regional de Medicina decidiram, na manhã desta quarta (dia 24) acionar a Justiça para o Governo do Estado adotar medidas urgentes de regularização do Hospital Regional de Patos. A situação é caótica no hospital, que tem apresentado um dos maiores índices de morte hospitalar do País.

Há poucos dias, inclusive, o CRM chegou a interditar a UTI do hospital, por falta de médicos e várias outras irregularidades. O governador prometeu regularizar as pendências, mas, desde então, a situação só piorou, conforme atestou Igor Mascarenhas, assessor jurídico do CRM: “Se o Governo não cumpre o TAC, então tem que ser pela via judicial.”

Justiça do vai-e-vem só prejudica Pombal

Impressionante o que está acontecendo em Pombal. Num dia, o Tribunal Superior Eleitoral que, em tese, é a instância terminativa de ações eleitorais, decide impugnar o registro da prefeita Polyana Feitosa, e determinar novas eleições. No outro, ministros do Supremo decidem manter Polyana no cargo, enquanto julga o mérito de recursos pendentes.

Enquanto isso, a cidade de Pombal fica sem prefeita. Pois, é humanamente impossível um gestor permanecer no posto, com todas as obrigações que o cargo exige, tendo uma espada de cassação sobre a cabeça. É algo similar ao que ocorreu ao ex-governador Cássio Cunha Lima, após ser cassado pelo TRE, apesar dos mais de 150 recursos que impetrou para permanecer no Estado.

Anísio mira a vaga de Couto e Dunga avisa a RC que segue Cássio mas não vota em Rômulo

E Cássio vai mudar?

“Em 2014 será outra história”, foi o recado que mandou o deputado Carlos Dunga ao governador Ricardo Coutinho. Dunga disse ser seu aliado, “mas, isso hoje, porque no próximo ano, pode mudar, porque sigo a orientação do senador Cássio Cunha Lima, e preciso avaliar com quem o senador ficará”.

No lugar de Couto

O deputado Anísio Maia não é ateu, mas perdeu a fé em Luiz Couto. Ele começa a jogar sua rede para pescar votos de olho numa deputação federal, precisamente na vaga de Couto. Anísio opera com o milagre da multiplicação dos votos nas bases onde Luiz andava fagueiro sobre as águas…

Deputado vai a Ministério pedir ajuda pra conter violência na Paraiba

O deputado Major Fábio foi ao Ministério da Justiça, solicitar apoio para reduzir os “elevados índices de violência”. Segundo o parlamentar, o Governo RC não tem demonstrado competência para enfrentar o problema. Fábio esteve reunido com Regina Maria Filomena, da Secretaria Nacional de Segurança Pública, que prometeu analisar seu pleito.

O Major pediu ainda o aumento do efetivo da Polícia federal e da Polícia Rodoviária Federal, além de um helicóptero pra ajudar no combate à violência. Segundo Regina, o Governo Dilma pactuou, recentemente, a implantação do programa Brasil Mais Seguro com o Governo do Estado, mas disse que, em relação ao helicóptero, o Estado precisa se credenciar.

“Tem deputado que não sabe viver fora do chapéu do Governo”, desabafa Ricardo Marcelo

O deputado Ricardo Marcelo, presidente da Assembleia, começa a chegar ao limite da tolerância com integrantes do seu partido, o PEN, que aderiram à bancada governista, sem sequer consultar o partido: “Tem deputado que não sabe viver longe do chapéu governamental. Precisam saber que o PEN é um partido independente. Não é Governo, nem oposição.”

E acrescentou Ricardo Marcelo: “Ninguém é obrigado a permanecer filiado ao partido. Quem não estiver satisfeito com a linha de independência que nós estabelecemos, pode pedir a sua desfilação. Não tem problema. O que não pode é ficar se confrontando com aquilo que nós decidimos internamente, e tomando posições paralelas.”