Plano de voo comprova viagem de RC e Pâmela ao Rio no avião do Estado

Durou pouco a defesa do deputado João Gonçalves, argumentando que o avião do Estado não foi usado pelo governador Ricardo Coutinho e a primeira-dama, Pâmela Bório, para irem ao réveillon do Rio de Janeiro, entre 28 de dezembro de 2012 e 1 de janeiro de 2013. O Blog teve acesso exclusivo ao plano de voo da aeronave King Air, de prefixo PR-EPB, constando a viagem.
O plano de voo detalha, com precisão, a movimentação da aeronave, desde que partiu do Aeroporto Castro Pinto, no dia 28, seu desembarque inicial no Aeroporto do Galeão, onde o governador e a 1ª fizeram uma breve escala. De lá, seguiram para a cidade histórica de Paraty (foto acima), que fica no litoral fluminense, ao lado da famosa e paradisíaca Angra dos Reis.
A denúncia foi feita pelo deputado Gervásio Filho, esta manhã (terça, dia 27) na Assembleia, e imediatamente rebatida pelo deputado João Gonçalves, integrante da bancada do governador RC. Confira o plano de voo em detalhes…
Governista nega uso de avião do Estado por RC e 1ª dama para ir ao reveillon do Rio

A denúncia de que o governador Ricardo Coutinho e a primeira-dama, Pâmela Bório, viajaram em avião do Estado para passar o réveillon no Rio de Janeiro foi repercutida na Assembleia pelo deputado Gervásio Filho. Mas, logo em seguida rebatida pelo deputado ricardista João Gonçalves, do PEN. Segundo João, a denúncia “não tem procedência”.
Segundo João, “não há provas de que o governador e a primeira-dama viajaram no avião do Estado para passar o réveillon no Rio de Janeiro”. Insinuou que era mais uma denúncia sem fundamento da oposição que, “em vez de trazer propostas construtivas, traz uma denúncia sem as provas necessárias, apenas para atingir o governador Ricardo Coutinho”.
Governador e Pâmela usaram avião do Estado para passar reveillon no Rio de Janeiro

Quem pensa que foi apenas a primeira-dama, Pâmela Bório, que utilizou o avião oficial do Estado, o King Air de prefixo de prefixo PR-EPB, para assuntos particulares, se engana. O próprio governador Ricardo Coutinho usou a aeronave, entre os dias 28 de dezembro de 2012 e 01 de janeiro de 2013, para usufruir do réveillon em Paraty e Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.
O governador, é claro, estava acompanhado da primeira-dama que fez questão de postar uma profusão de fotografias em seu instagram (rede social), mostrando as maravilhas de uma viagem ao Rio de Janeiro, com direito a um sobrevoo na Baia da Guanabara, e nas belas praias paradisíacas do litoral fluminense. O período era de réveillon no Rio, mas de uma seca inclemente na Paraíba.
Em meio ao escândalo da gastança RC premia secretário responsável por compras

É curioso como em meio ao escândalo da gastança na Granja Santana o governador Ricardo Coutinho decide mexer em sua equipe. E, precisamente, na Casa Civil, deslocando o secretário Lúcio Flávio para a sua Chefia de Gabinete. E, coincidentemente Lúcio Flávio, alvo maior da investigação de auditores do Tribunal de Contas do Estado no caso da gastança.
E, justamente, um dia depois de concluída a sindicância que ele próprio instaurou, para se defender ante a suspeição de graves irregularidades nos processos de compras para abastecer a Granja Santana. Como se sabe, o caso ganhou dimensão nacional, após veiculação pela revista IstoÉ e o jornal Folha de São Paulo. As compras se tornaram uma dor de cabeça para o governador RC.
Judiciário repara erro e reintegra juíza do caso Ipep

A decisão do Tribunal de Justiça, em que pese todo o atraso, repara um erro que enodoava a magistratura paraibana. Ao fazer retornar a juíza Lúcia Ramalho, o TJ corrige o equívoco do seu afastamento, por ter, para citar apenas um caso, feito Justiça em relação aos funcionários do antigo Ipep, entre outras decisões que, de certa forma, desagradaram ao governo de plantão.
A impressão que o Judiciário vinha passando aos paraibanos, até podia não ser procedente, mas era de agachamento ao Executivo. Durante a sessão de ontem, finalmente o TJ reconheceu que a magistrada não causou qualquer dano ao erário, ou mais especificamente, os seus julgamentos não configuraram qualquer ato de corrupção, como setores do Governo tentaram parecer.