“Tenho vergonha de ser paraibano, de ser policial”

O policial Thyago Medeiros da Silva que, há poucos dias, narrou para o Blog o sofrimento que tem passado, desde que teve dois dedos amputados após ser atingindo por um bandido, declarou no facebook, que sempre sonhou em ser policial. Mas, diante do que está passando, desabafou: “Sinto vergonha de ser paraibano, de ser brasileiro, de ser policial.”
Logo após o incidente, Thyago perdeu um terço dos vencimentos por não estar em exercício. Sem ajuda do Governo do Estado, amigos e parentes tiveram de custear uma cirurgia (R$ 4.700,00) e continuam bancando os medicamentos de que ele precisa inclusive para enfrentar a depressão. Na postagem, Thyago extravasa sua dor e revela o desespero ao ser atingido.
Cássio rompe ou não rompe? Eis a questão

Não constitui novidade para ninguém que uma massa expressiva de aliados do senador Cássio Cunha Lima deseja, ardentemente, que ele rompa a aliança com o governador Ricardo Coutinho. Mais que isto: deseja que o tucano seja candidato exatamente para enfrentar nas urnas aquele a quem apoiou em 2010, e hoje é tão rejeitado pelos cassistas.
Num certo sentido, é lícito imaginar que o senador Cássio, se não estimula, pelo menos não rejeita essas manifestações. Primeiro, porque também não considera a gestão do aliado nenhuma brastemp. Tem pesquisas e sabe. Depois, porque ao se manter nos holofotes, fragiliza o governador. A especulação em torno de seu nome deixa Ricardo à sua mercê.
A terceirização da saúde e o caos nas emergências médicas

O Blog publica o artigo do leitor, o médido Márco Valério Gomes Batista, que bem delineia o quadro de penúria existente nos serviços de emergência hospitalar, com “desumanas jornadas e criminosas escalas de plantão nas UTIs… as cenas são repetitivas, chocantes que se espalham pelo Brasil afora… Esse é o raio X das emergências brasileiras”.
Valério também se associa ao pensamento do procurador federal Eduardo Varandas (Trabalho), em sua cruzada contra a terceirização dos serviços médicos e hospitalares. E, pra não deixar dúvidas, pontua: “Persistiremos denunciando no combate contras a entrega da saúde, bem maior da população às organizações sociais, Oscips, ONGs e etc.”