Compra de 190 PCs: Cagepa rebate denúncia mas site da HP confirma sobrepreço

O Blog registra correspondência enviada pela Cagepa, em resposta à postagem sobre a compra de 190 computadores ao preço de R$ 436.120,00, o que deu em média R$ 2.295,00 por unidade. O detalhe é que a empresa, pelo que explicita, comprou PCs com configuração diversa daquela que foi publicado em Diário Oficial do Estado (dia 11.jan.2014), e com sobrepreço.
Pela nota da Cagepa, foram adquiridos 140 PCs HP 6305 (básico) ao preço de R$ 2.188,00, com monitor de 20 polegadas e Windows 8, e chips AMD. Mais 50 PCs HP 6305 pro, ao preço de R$ 2.596,00. Bem, uma simples olhada no site da loja oficial da HP mostra o mesmo micro HP 6305 pro pelo preço total de R$ 1.246,58. Ou seja, a Cagepa comprou por quase o dobro.
Cagepa compra 190 computadores pelo dobro do preço de mercado

Se o cidadão comum for à praça para adquirir um computador com processador Intel i3, certamente encontrará PCs com preços variando em torno de R$ 1 mil, dependendo da configuração. Com chip Intel i5 por um pouco mais. Mas, certamente nunca acima de R$ 2 m il. Por isso chamou tanto a atenção uma aquisição de 190 computadores realizada pela Cagepa…
Foram 140 computadores com chips i3, e 50 unidades, com i5, ao preço total de… R$ 436.120,00. Isso dá uma média de R$ 2.295,00 por unidade. Ou seja, praticamente o dobro do que é praticado no comércio de informática, seja João Pessoa, seja pela Internet. Detalhe: a compra foi feita a uma empresa que doou para campanha eleitoral de Ricardo Coutinho (em 2008) e já foi denunciada pelo TCU.
Vital nega pressão por ministério mas diz que PMDB precisa saber sua importância

Esta quarta-feira (dia 15) iniciou com desdobramentos em relação ao futuro do senador Vital do Rego no Governo Dilma. Com reunião marcada para esta noite em Brasília, a cúpula peemedebista decidiu recorrer ao ex-presidente Lula, e tentar evitar um afastamento do partido da base aliada, caso a presidente se negue a ampliar seus espaços (leia-se ministérios) no Governo.
Setores do partido defendem a antecipação da convenção nacional, para deliberar se permanece ou não no apoio à reeleição da presidente Dilma. Em outra frente, o senador Vital pontuou, em entrevista ao jornal Estadão, que o PMDB “tem a necessidade de saber a sua real importância nesse processo político”. Ou seja, a corda começa de fato a esticar na relação entre PMDB e Palácio do Planalto.