Por que toda essa fúria de Benjamin contra seu tio Maranhão?

Manda a prudência que não é razoável se meter em briga de família. Mas, esse caso envolvendo o ex-senador Zé Maranhão e seu sobrinho Benjamim extrapolou os limites da civilidade familiar, sobretudo pela ferocidade dos ataques com viés político. Não é todo dia que parentes tão próximos rompem politicamente com um saldo tão pesado de ofensas pessoais.
A origem dessa querela veio com a decisão de Maranhão, o tio, disputar a deputação federal. Ora, ele só tinha três opções, após o revés na disputa pela Prefeitura de João Pessoa: encerrar a carreira política, disputar a senatoria ou postular vaga na Câmara Federal. Opções com vantagens e desvantagens. Restava a Maranhão optar pela menos comprometedora à sua biografia.
Governador segue sofrendo derrotas na Assembleia

O governador Ricardo Coutinho segue sofrendo seguidas derrotas na Assembleia. Na sessão de ontem (terça, dia 1), o governador viu os deputados derrubarem seis de seus vetos recentes, e por um placar bem elástico. Na sessão desta quarta-feira, os deputados voltaram a derrubar oito vetos, também por um escore dilatado, na maior parte das votações.
O deputado Hervázio Bezerra, líder do Governo (até hoje), queixou-se de seus colegas, alegando que “a oposição decidiu iniciar a campanha, está preparando guia eleitoral com a postura contrária ao governador Ricardo Coutinho”. O deputado Ricardo Marcelo, presidente da Casa, rebateu afirmando que os deputados votaram com suas consciências.
Parecer é pela desaprovação mas Assembleia terá audiências antes de votar contas de RC

O parecer do deputado Frei Anastácio não foi publicizado, para o Blog recebeu a informação de que é pela desaprovação das contas do governador Ricardo Coutinho, relativas ao ano de 2011. Porém, a Comissão de Orçamento optou por mudar a estratégia da condução do processo de votação. Antes de votar o parecer, resolveu convocar o Governo para apresentar sua defesa.
Defesa? Claro, diante das muitas irregularidades verificadas, não apenas por auditores e representantes do Ministério Público do Tribunal de Contas do Estado, como do próprio relator da matéria, o conselheiro Umberto Porto. São flagrantes algumas delas, como aplicações a menos com educação (25% das receitas) e saúde (12%), conforme estabelece a Constitucional e a Lei da Responsabilidade Fiscal.