Quarta de fogo tem visita de Campos, paralisação de policiais e contas de RC

Esta quarta-feira (dia 20) promete aquecer a temperatura política na Paraíba, em meio à friagem que tem atingido o Estado nas últimas horas. A frente quente começa com a visita do ex-governador Eduardo Campos, que vem na esteira da recente passagem da presidente Dilma. Espera-se que o presidenciável venha anunciar que projetos ele tem para o Estado.
Está também marcada para a tarde desta quarta a primeira audiência pública da Assembleia, para debater as contas de 2011 do Governo Ricardo Coutinho. A audiência está confirmada para o auditório da OAB. Já houve um primeiro embate, quando o líder do Governo, deputado Hervázio Bezerra, questionou que o local era inadequado para o debate. Mas, a Mesa da Assembleia decidiu manter a OAB.
Justiça dá prazo de 15 dias para governador reabrir 33 delegacias

O governador Ricardo Coutinho acaba de sofrer um pesado revés da Justiça. O juiz Antônio Carneiro de Paiva Júnior (4ª Vara da Fazenda Pública) decidiu, nesta terça-feira ( dia 20), decidiu dar um prazo de 15 dias para o Governo do Estado promover a reabertura de 33 delegacias, que estão sem funcionar em feriados e finais de semana.
A ação popular foi promovida por José Espínola da Costa contra ato administrativo do Estado (Portaria nº 634/13, nos termos do artigo 273 do CPC), que regulamentou plantões extraordinários nas unidades policiais da 1ª Superintendência de Polícia Civil. O fechamento das delegacias causou “revolta e indignação à população ante a crescente onda de violência verificada no Estado.”
Presidente do PSB chama Cássio de “burro e ficha suja” e promete surra de votos

O PSB do governador Ricardo Coutinho pelo visto decidiu ir para o tudo ou nada com o senador Cássio Cunha Lima. Os ataques estão subindo uma oitava a cada declaração. Como aconteceu na manhã desta terça (dia 20), durante reunião do partido, quando Edvaldo Rosas, presidente estadual da legenda, chamou o tucano de “burro” e “ficha suja”.
Foi até mais longe, ao afirmar que o senador não pode ser candidato, e deverá lançar seu irmão, Ronaldo Cunha Lima Filho, de última hora, e por isso mesmo “vai tomar uma surra de votos, porque o povo da Paraíba não vai cair na conversa dele de eleger um irmão, porque ele não pode ser candidato, enganando o eleitor durante toda a campanha”.