A dupla missão de Vital para apurar denúncias na Petrobrás

Um parlamentar paraibano deve atrair todos os holofotes do Congresso Nacional nos próximos meses: o senador Vital Filho, que conseguiu a façanha de ser, ao mesmo tempo, presidente da CPI exclusiva da Petrobrás, e da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) também para apurar denuncias contra a mesma estatal. Um caso único no parlamento.
Vital venceu a disputa contra o deputado Enio Bacci (PDT-RS), por 19 a 10 votos. A CPMI terá 16 deputados e 16 senadores, sendo que 24 da base governista. Vital terá o senador Gim Argelo (PTB-DF) como vice-presidente. A instalação da CPI mista atendeu aos reiterados apelos da oposição, que havia se recusado a participar da CPI restrita ao Senado por considerá-la “chapa branca”.
Souza Neto admite “motivação política” em sua exoneração pelo governador

O tenente-coronel Souza Neto admite que sua exoneração pelo governador Ricardo Coutinho teve motivação política. Sousa Neto que, historicamente, tem ligações políticas com o senador Cássio Cunha Lima, acaba de ser demitido do subcomando do Policiamento Regional Metropolitano, posto que vinha ocupando desde ser afastado do II Batalhão de Polícia Militar em Campina Grande.
“Eu tenho razões para suspeitar que existe uma possibilidade dessa exoneração ter motivação política, pelo fato de, no passado, ter sido ajudante de ordens do ex-governador e atual candidato ao Governo, Cássio Cunha Lima”, revelou Souza Neto. Mas, pontuou que não lhe cabe fazer qualquer julgamento em relação iniciativa do governador: “Cargos de confiança são prerrogativa do governador.”
Lúcio Flávio chama RC de anti-político e critica “sensação de insegurança”

O ex-secretário Lúcio Flávio Vasconcelos (Casa Civil), um dos primeiros aliados do governador Ricardo Coutinho, voltou a postar no Facebook críticas ao socialista. Lúcio Flávio deixou o Governo do Estado, após uma desgastante relação com RC, que culminou quando foi demitido da Chefia de Gabinete por telefone.
Lúcio Flávio chamou o ex-aliado de “anti-político”, e se isto tinha um certo charme, hoje não tem mais: “Não tem mais efeito entre os eleitores mais esclarecidos…” também criticou o comportamento de RC por conta do “clima de tensão permanente com todas as categorias do funcionalismo público”. Por fim, atacou a questão da violência…
Ricardo centra fogo em Cássio usando aliados com o mote de “ficha suja”

O senador Cássio Cunha Lima terá de conviver com esse fantasma durante toda a campanha. Quando o ex-secretário e presidente do PSB de Campina Grande, Fábio Maia, afirmou que ele é ficha suja, essa é apenas a ponta do iceberg do que ainda poderá vir, como efeito de seu rompimento e todas as mágoas que dai resultaram, na relação com Ricardo Coutinho.
E há elementos que não podem ser desconhecidos: Cássio foi realmente cassado, inclusive mais de uma vez. Não foi atingido pela Lei da Ficha Limpa em 2010, porque a legislação ainda não estava em vigor. Agora, em 2014, a sua candidatura certamente será questionada na Justiça, pelos adversários, como RC e seus aliados, e até pelo Ministério Público.
Veneziano participa de jantar com Dilma em Brasilia e ajusta detalhes da aliança com PT

Mais de 40 lideranças do PMDB, entre os quais o senador Vital Filho e o ex-prefeito Veneziano, pré-candidato ao Governo do Estado, participaram do jantar oferecido pela presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Jaburu, essa terça-feira (dia 27). No cardápio, o principal acepipe foi, obviamente, o fortalecimento da aliança do PMDB com o PT nos Estados. Ela citou a Paraíba.
Durante a conversa com Vital e Veneziano, a presidente Dilma sinalizou a importância da união dos partidos da base aliada, em torno da chapa Veneziano e Lucélio, como plataforma para oferecer um palanque forte à sua reeleição na Paraíba. Com isso, o PT deverá intensificar conversações com partidos da base aliada, como PSC, PP e até PTB para compor a coligação.
Paraíba perde dois deputados federais e seis estaduais com nova decisão do TSE

Se a mais recente decisão do Tribunal Superior Eleitoral for mesmo pra valer, a Paraíba vai perder dois deputados federais, dos atuais doze. Ano passado, uma decisão do TSE deliberava que alguns Estados deveria reduzir o número de deputados, com base em informações do Censo de 2010 do IBGE, que redesenhou o número de eleitores no País.
Após a decisão inicial do TSE, houve uma polêmica nacional, com a rejeição dos Estados que seriam prejudicados. Então, em dezembro do ano passado, o senador Renan Calheiros, presidente do Congresso Nacional, promulgou decreto legislativo, suspendendo os efeitos da decisão do Corte eleitoral, e o assunto caminhava para o esquecimento.