Lula rejeita proposta para disputar a Presidência no lugar de Dilma

As últimas pesquisas apresentaram um quadro muito insalubre para a presidente Dilma Rousseff, apresentando dados de popularidade em queda. Esse foi o cenário que voltou a reaquecer o mercado de apostas pela candidatura de Lula, no lugar de Dilma. Mas, pelo visto, apesar de reconhecer as dificuldades, Lula não quer mais.
Pelo menos foi o que noticiou o jornalista Felipe Patury, da Época. Segundo Patury, algumas lideranças que andaram procurando o ex-presidente para defender sua candidatura, receberam uma ducha de água fria. Segundo o jornalista, “Lula recusou e, por telefone, pediu aos líderes do movimento que esqueçam essa ideia.”

Vital diz que PSB e PSDB oferecerem vagas ao PMDB mostra força do partido

O senador Vital Filho reagiu com ironias às propostas apresentadas, tanto pelo governador Ricardo Coutinho, como o PSDB do senador Cássio Cunha Lima quem, através de porta-vozes, ofereceram vagas em suas chapas majoritárias ao PMDB: “Isso só mostra como o PMDB é tão forte, e como eles temem uma disputa contra o candidato ao partido.”
Nas últimas horas, talvez por conta da quentura das fogueiras juninas, PSB e PSDB insistiram em abrir vagas em suas chapas majoritárias para o PMDB. Primeiro, o governador chegou a admitir entregar ao partido a senatoria e a vice. Em seguida, os tucanos sugeriram, primeiro a senatoria, depois admitiram também a vice para o PMDB.

Ricardo oferece senatória e vice ao PMDB. PSDB cobre

Enquanto o PMDB se debatia na relação com seus aliados, PT e PSC, em busca de uma solução, o governador Ricardo Coutinho cuidou de incendiar ainda mais o arraial. Mandou emissário ao PMDB, afirmando que se encarregaria de convencer o PT a apoiar uma chapa, em que estava oferecendo duas vagas aos peemedebistas: a senatoria e a vice.
O primeiro a sentir o peso foi o vice-governador Rômulo Gouveia que, pela undécima vez, viu seu posto ser oferecido pelo governador para compor sua chapa. Ato contínuo, o senador Cássio Cunha Lima deu o troco: também passou a oferecer, primeiro, apenas a vaga de senador. Mas, sendo o caso, poderia cobrir a proposta do governador. Em caso da desistência de Veneziano.

Veneziano: “Não tenho como exigir sacrifício dos companheiros”

O impasse nas negociações entre PMDB e seus aliados, PT e PSC, para a formatação de uma aliança ampla, chegou a produzir alguns momentos em temperatura máxima. Num determinado momento, o ex-prefeito Veneziano chegou a afirmar que não se sentia a vontade para exigir “um sacrifício dos companheiros deputados federais do PMDB”.
Suas declarações soaram como admitindo a possibilidade de recuar na disputa ao Governo, caso o impasse com o PT e PSC não seja solucionado, o que, segundo avaliação dos deputados federais, seria levar a bancada federal ao sacrifício, com possibilidade de eleger apenas dois, dos atuais três: Manuel Júnior, Nilda Gondim e Hugo Mota.

Chapa proporcional de federal gera novo impasse na aliança PMDB, PT e PSC

Tudo caminhava para um desfecho, quando vieram os obstáculos levantados por PT e PSC. Os dois partidos haviam concordado, ontem (domingo, dia 23), formalizar uma aliança na proporcional com o PMDB, mas apenas para a disputa de deputado estadual. O último obstáculo caiu com a decisão do Supremo de revogar a redução de bancadas.
Mas, adveio o problema na disputa pela deputação federal. O PT argumentou que, saindo apenas com o PSC, teria chances de eleger mais de um federal, Luiz Couto e mais um, a preço de hoje, Nadja Palitot. Mesmo raciocínio esposou o PSDC: também elegeria Leonardo Gadelha e mais um. Numa aliança com o PMDB, isso não teria como ocorrer.

Prefeito diz que Shopping de Intermares só depende da Sudema

E o Shopping de Intermares ainda não saiu do papel. E por quê? Essa a indagação da população de Cabedelo, que foi às ruas para pressionar Câmara a Prefeitura liberarem sua construção. Não saiu e talvez não saia tão cedo, por causa da Sudema. A Sudema simplesmente vem retendo o documento de licenciamento ambiental para que as obras possam iniciar.
Segundo o prefeito Leto Viana (Cabedelo), “não existe mais de parte da prefeitura de Cabedelo qualquer obstáculo legal, porque a empresa está formalmente liberada para a construção do empreendimento, agora esperamos que eles consigam o licenciamento ambiental, para início das obras, mas é importante repetir que de parte da prefeitura não há mais qualquer problema”.