Manuel Jr revida governador: “Não há na Paraíba maior golpista do que Ricardo Coutinho”

O deputado Manuel Júnior reagiu com indignação às declarações do governador Ricardo Coutinho, que tachou o PMDB de golpista, ao romper com a presidente Dilma e defender o impeachment para colocar “um fantoche” (Michel Temer) na Presidência: “Não há maior golpista na Paraíba do que Ricardo Coutinho, e toda Paraíba sabe.”
Maranhão rebate o governador: “Engraçado, quando o PMDB apoiou sua reeleição, não era golpista”

“Engraçado, quando o PMDB decidiu apoiar a sua reeleição, o partido não era golpista e Temer não era fantoche”, foi a reação do senador Zé Maranhão ante declarações do governador Ricardo Coutinho, na noite de ontem (quinta, dia 31), quando afirmou que o partido está dando um golpe para colocar um fantoche no lugar da presidente Dilma.
Vice-prefeito diz que se Dilma não for afastada “a corrupção será institucionalizada” no País

O vice-prefeito Nonato Bandeira, que costuma manter certa distância do debate político, enviou extenso comentário ao Blog, em que advoga: “Se a presidente Dilma Rousseff não for afastada do cargo por vias legais (cassação da chapa eleita, impeachment ou renúncia) daremos péssimo exemplo de como deve proceder a República no Brasil”.
Presidente do PSB diz que impeachment “não é golpe” e dá ultimato a RC: tem até 10 de abril pra se decidir

O Blog recebeu de Brasília informação de que, na mais recente reunião do PSB, o presidente do partido, Carlos Siqueira, reafirmou que o partido irá apoiar o processo de impeachment contra a presidente Dilma e reforçou que os filiados devem seguir a orientação nacional. Siqueira foi, então, rebatido pelo governador Ricardo Coutinho.
RC tacha PMDB de golpista, chama Temer de fantoche e diz que o Congresso não resiste a um debate sobre corrupção

O governador Ricardo Coutinho falou com um entusiasmo como se defendesse o próprio mandato, ameaçado com tantas ações que pedem sua cassação junto ao Tribunal Regional Eleitoral. Mas, durante manifestações promovidas, ontem (quinta, dia 1), no Centro de João Pessoa, entoou o bordão “não vai ter golpe” e ainda disparou contra o PMDB.
Petistas voltam às ruas e mostram que, diferente de Collor em 1992, haverá resistência ao impeachment

É no mínimo imprudente quem compara e vê simetria do atual cenário no processo de impeachment da presidente Dilma com a cassação de Collor de Mello em 1992. A partir do mais elementar: Collor não tinha militância. Quando ele convocou a população a ir às ruas defender seu mandato, os brasileiros vestiram luto e deram a senha ao Congresso Nacional.