23 ANOS DEPOIS… (vídeo) Lula volta ao Parque do Povo para tentar reverter derrotas nas últimas eleições do PT na cidade
O tempo passa, o tempo voa. Nas eleições de 1989, o então presidenciável Lula protagonizou um maiores comícios no Parque do Povo, com uma multidão de mais de 30 mil pessoas que lotou praticamente todo o espaço. Pois, 23 anos depois, eis que Lula volta ao mesmo local. Porém, não mais com a mesma multidão.
O evento foi promovido pelo senador pré-candidato Veneziano Vital do Rego (MDB) e setores do PT local, como parte de sua programação na Paraíba. Pela manhã, o petista esteve reunido com lideranças religiosas no Garden Hotel. Após um almoço reservado com lideranças políticas, se dirigiu para o encontro no Parque do Povo.
Pelo menos a julgar por imagens aéreas que vazaram em redes sociais, não conseguiu atrair um grande público. O detalhe é que sua ida a Campina, pelo menos no que se diz, é uma tentativa de reverter as derrotas seguidas que o PT sofreu na cidade, nas últimas eleições presidenciais.
Apoios – Durante o evento, várias liderança destacaram a aliança com Veneziano. O senador Randolfe Rodrigues, coordenador da campanha de Lula, afirmou que Veneziano foi o primeiro emedebista a manifestar apoio ao presidente Lula: “Tenho certeza que você honrará muito o povo da Paraíba.”
A deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, destacou a aliança com o pré-candidato do MDB: “Nosso candidato a governador, é uma alegria estar com você”. O ex-senador Lindbergh Farias também destacou que “a Paraíba está com Vené eu estou contigo até o final, com Lula e Ricardo”.
Mais fraco – Já o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, ao comentar o evento, afirmou: “Acho um erro grave que o ex-presidente tenha feito a opção pelo palanque mais fraco. E seu palanque mais forte é o nosso, é o do PSB, é o do governador João Azevêdo.”
E arrematou: “Acho que a população inteira da Paraíba sabe disso, nós vamos continuar firmes na defesa da eleição do presidente Lula, que é o nosso candidato juntamente com nosso vice-presidente Geraldo Alckmin, que é do partido. Mas achamos um erro, e um erro grave, que se faça campanha apenas para um dos candidatos.”
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