TCE adia novamente: gastança de tempo no julgamento da gastança na Granja
Que pena. Ainda não foi dessa vez que os paraibanos puderam ter a chance de saber o que pensa o nosso Tribunal de Contas do Estado sobre aquele escândalo da gastança na Granja Santana, que repercutiu nacionalmente, entre os principais jornais e revistas do País. Foi o enésimo adiamento do julgamento. Pelo visto, agora a gastança é de tempo.
As contas relativas à Casa Civil no período das compras têm parecer desfavorável da auditoria realizada pelos técnicos do TCE. Foram apontadas várias irregularidades. Conforme parece do Ministério Público, foram adquiridas 17 toneladas de lagosta, camarão, peixes raros e carne de primeira. O que representou o consumo de 50 quilos de carne, peixe e frangos por dia.
Os auditores detectaram ainda a aquisição de artigos de cama, banho, bebê e decoração para a esposa do governador, no valor de R$ 18.575,73, sem o respectivo procedimento licitatório. Chamaram atenção especialmente as compras de papel higiênico a R$ 59,90, sabonete líquido a R$ 124, e o consumo de mais de 400 latas de farinha láctea no período de u mês.
As contas não foram apreciadas na seção dessa quarta (dia 16), porque o advogado Johnson Abrantes, constituído pelo secretário Lúcio Flávio (Chefia de Gabinete do Governador) alegou problemas de ordem pessoal para não comparecer ao TCE. Mas, informou à Imprensa que os valores constantes das compras foram devolvidos aos cofres do Estado.
O julgamento, se não houve nova gastança de tempo, poderá ocorrer na próxima quarta-feira.