Não há orientação de Cássio para aliados deixarem Governo RC
Apesar de pequenos incidentes pontuais, não existe (ainda) qualquer orientação do senador Cássio Cunha Lima para que aliados seus deixem o Governo Ricardo Coutinho, até o início do próximo ano. Como se sabe, RC deve promover uma reforma de seu secretariado, até janeiro, para substituir aqueles que serão candidatos às eleições do próximo ano.
Conforme declarações do presidente do PSB, Edivaldo Rosas, “não há qualquer motivo para o senador Cássio Cunha Lima romper com o governador Ricardo Coutinho, não há justificativa para uma candidatura dele agora, porque somos integrantes de um projeto que deu certo em 2010 e vai dar certo em 2014 e, em 2018, quando, ai sim, ele deve disputar o Governo”.
Muito se especulou, nos últimos dias, que o senador Cássio poderia desembarcar da administração Ricardo Coutinho, inclusive com a retirada daqueles que indicou para o Governo. De passagem por Cajazeiras, há poucos dias, o governador enfatizou que “o senador Cássio Cunha Lima faz parte do nosso Governo desde o início”, numa alusão aos aliados do tucano em sua gestão.
Na oportunidade, assessores do Governo passaram ao Blog a relação de auxiliares de 1º escalão que teriam sido indicados na cota de Cássio: Adriano Galdino (Casa Civil), Coronel Euler (Comando da PM), Franklin Araújo (PBGás), Gustavo Nogueira (Planejamento), Luzemar Martins (Controladoria), Manuel Ludgero (Articulação Municipal) e Ricardo Barbosa (PAC e Suplan).
Mas, em seguida, o deputado Ruy Carneiro, presidente do PSDB, emitiu nota negando que “o senador tenha indicado os sete cargos, isso não é real, além do mais o histórico de Cássio não é fazer política com cargos”, e pontuou que apenas dois, “o secretário Gustavo Nogueira (Planejamento) e Franklin Araújo (presidente da PBGás) o senador Cássio teve alguma participação”.
Agora, o Blog recebe a informação de que não há qualquer orientação, partindo do senador Cássio, para que Gustavo Nogueira ou Franklin Araújo deixem o Governo até janeiro.
Os candidatos – O governador tem até abril para afastar pelo menos oito de seus secretários, interessados em disputar as eleições do próximo ano. Mas, pelo que se comenta nos bastidores, é possível que eles sejam exonerados na virada do ano. As demissões abrem espaços para nomeações de aliados, de olho nas eleições do próximo ano.
Devem deixar o Governo Adriano Galdino (Casa Civil – PSB), Aracilba Rocha (Finanças – PSL), Carlos Alberto (adjunto da Infraestrutura – PT), Efraim Morais (Infraestrutura – DEM), Estelizabel Bezerra (Comunicação – PSB), Manuel Ludgero (Articulação Municipal – PDT), Marenilson Batista (Agricultura – PT) e Ricardo Barbosa (PAC e Suplan – PSB).