Servidores em pé de guerra: Governo suspende benefício concedido no DER
Durou pouco a alegria dos funcionários do DER. O Governo Ricardo mandou suspender o pagamento do duodécimo com reajuste, conforme ficou acertado com o superintende Carlos Pereira de Carvalho, desde o mês de janeiro (quadro acima). Resultado: os servidores, que esperaram longamente pela implantação do ajuste, ficaram revoltados com a sua retirada.
Na proposta que o governador tinha fechado com o DER, seria descongelado, em fevereiro, o duodécimo dos servidores com valores inferiores a R$ 500. No mês seguinte, estendido àqueles com duodécimos até R$ 1 mil. Em abril, para todos o grupo restante. Foi ai que os sindicalistas descobriram o acordo e decidiram denunciar RC, por discriminar os demais servidores.
Segundo Tânia Bezerra, presidente do Sindicado do IASS/Ipep, “o governador feriu de morte o princípio da isonomia previsto no art. 5º da Constituição Federal da República Federativa do Brasil, que diz: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”. Então, o governador vinha discriminando os demais servidores estaduais.”
Na sequencia, várias outras categorias de servidores começaram a se mobilizar, para questionar a iniciativa do governador na Justiça, por não ter estendido o descongelamento dos quinquênios a todo o funcionalismo. O Fórum dos Servidores do Estado da Paraíba convocou as entidades para discutir a “discriminação com o governador está tratando algumas categorias de servidores”.
Diante da pressão, o governador, em vez de estender o descongelamento do duodécimo para as demais categorias, preferiu retirar o benefício que havia implantado aos funcionários do DER e, segundo o Blog pode apurar, também ao pessoal da Suplan.
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