Sorte de Cássio, RC e Vital nas eleições depende do martelo da Justiça
É claro que a largada pra valer das eleições deste ano só irá ocorrer após o julgamento pelo TRE dos pedidos de impugnação de registro de candidaturas. Há dois importantes e decisivos julgamentos: os pedidos de impugnação da candidatura de Cássio Cunha Lima e a decisão sobre com que o PT irá se coligar, se PSB de Ricardo Coutinho ou PMDB de Vital Filho.
No caso de Cássio, se a Justiça confirmar seu registro, obviamente o Ministério Público e demais interessados irão recorrer ao TSE, mas nesses circunstâncias ele partirá com um desembaraço gigantesco para tocar a campanha, na condição de favorito. Mas, se for negado, ele irá recorrer, mas iniciará a campanha sob o signo de uma indefinição, com o em 2010.
Com respeito ao PT, caso o TRE mantenha a aliança com o PSB, o prejuízo para o candidato Vital Filho será mínimo, pois já não conta mesmo na prática com o partido. Mas, os deputados do PMDB terão um abalo dos grandes. A aliança na proporcional pode ser fundamental aos planos do partido pelo menos manter a atual bancada de estaduais e federais.
Por outro lado, se o TRE deliberar pela aliança do PT com o PMDB, quem sofrerá o maior revés será o governador Ricardo Coutinho, que perderá seu candidato a senador, Lucélio Cartaxo, e ficará em extrema dificuldade para encontrar um substituto. Pior: qualquer que seja o nome escolhido, será sempre eleitoralmente inferior a Lucélio. Sua campanha passará por apuros.
Portanto, os próximos dias serão fundamentais para a definição a maratona eleitoral deste ano. E todos os holofotes, obviamente, estarão voltados para o TRE. Existe uma proposta tácita na Corte para que todas esses pendências com respeito a registro de candidaturas e coligações sejam votadas até 5 de agosto. Ou seja, até a terça-feira da próxima semana.
A judicialização do pleito não atinge os demais candidatos, como Major Fábio (PROS), Tárcio Teixeira (PSOL) e Antônio Radical (PSTU).