Cássio e Ricardo tentam segurar aliados e buscam adesões pra batalha do 2º turno
No pós-operatório da disputa de primeiro turno, os candidatos Cássio Cunha Lima (PSDB) e Ricardo Coutinho (PSB) seguem, de forma similar, a cartilha de quem precisa somar para vencer a parada na prorrogação. E manda a cartilha de segundo turno, que é uma disputa de tiro curto, que a prioridade do candidato é primeiro manter o que já tinha.
Ricardo foi logo anunciando apoio à candidatura de Dilma e reafirmando a aliança com o PT. Sabe o quanto foi importante o apoio do prefeito Luciano Cartaxo em João Pessoa. Cássio, por seu turno, cuidou de confirmar a manutenção do apoio de Wilson Santiago, ante os comentários de que o petebista poderia migrar para Ricardo, no segundo turno, após ser derrotado na disputa ao Senado.
A cartilha manda também ampliar a base de apoios. Nesse particular, tanto Ricardo, quanto Cássio saíram em busca do apoio do PMDB, partido que, apesar do modesto desempenho eleitoral de seu candidato ao Governo, Vital Filho, pode se tornar um elemento de desequilíbrio no segundo turno. Especialmente porque elegeu um senador, três deputados federais e um estadual.
Há ainda o PROS do deputado Major Fábio, que tem sinalizado para seguir com a oposição, o que pode favorecer a candidatura de Cássio, além do PSOL de Tárcio Teixeira e o PSTU de Antônio Radical, que, provavelmente deverão ficar neutros na disputa. Assim, o partido a se disputar é mesmo o PMDB.