Defensores elegem lista tríplice em meio a polêmica, denúncia de irregularidade e liminares
A eleição da Defensoria Pública da Paraíba foi marcada por reviravoltas. Na tarde de sexta-feira (dia 28), o juiz Marcos Salles (da 1ª Vara da Fazenda Pública) atendeu provocação do corregedor-geral da Defensoria, Elson Pessoa de Carvalho, e determinou a suspensão do pleito. Mas, na noite de sexta para sábado, o desembargador João Alves concedeu liminar, autorizando a eleição.
De forma que, mesmo em clima de indefinição, houve a eleição ao longo deste sábado (dia 29). A final, Vanildo Brito (candidato do governador Ricardo Coutinho) obteve 158 votos, enquanto Madalena Abrantes ficou com 97, seguida pelo ex-defensor-geral Otávio Araújo (tio do secretário Carlos Antônio), com 86 sufrágios. Foi esta, então, a lista tríplice que será remetida ao governador.
Votação – A votação ocorreu na no auditório do Procon/PB, das 8h às 17h, para um colégio de 246 defensores. Havia seis candidatos regularmente inscritos: Vanildo Oliveira Brito e os defensores Otávio Gomes de Araújo, Marcone Chianca, Elson Pessoa de Carvalho, Madalena Abrantes e Ricardo Barros. Porém, Elson Pessoa, como já noticiado, declinou da disputa por julgar o processo ilegal.
A Comissão Eleitoral responsável pela coordenação do pleito foi formada pelo presidente Antônio Rodrigues de Melo e os membros Fábio Liberalino da Nóbrega e Jeziel Magno Soares. Cabe, agora, ao governador nomear, dentre os três mais votados, o próximo defensor-geral.