Com redução da máquina aliados terão menos espaço e RC espera “compreensão”
A redução da máquina administrativa, anunciada pelo governador Ricardo Coutinho, esta manhã (dia 22), poderá desagradar alguns aliados, que esperavam um espaço maior em seu segundo Governo. Quando indagado sobre esta questão, o governador afirmou que espera a compreensão dos parceiros, considerando a atual situação do Estado e do País.
Chegou a afirmar: “As pessoas (aliados) sabem a gravidade do que está acontecendo no País. Não é possível imaginar que a Paraíba seja uma ilha, tenha dinheiro inesgotável. O País está num momento delicado de sua economia. A Paraíba se ressente dessa realidade também, e, obviamente, a nossa base política sabe disso, porque todos estamos acompanhando tudo.”
De qualquer forma, em seu anuncia desta segunda, o governador sinalizou pelo atendimento de um pleito do PT, que foi a criação da Secretaria de Agricultura Familiar e Desenvolvimento do Semiárido. O partido também havia solicitado a criação da Secretaria de Direitos Humanos e Sociais que, pelo visto não será mais criada, a julgar pelas declarações do governador esta manhã.
Algumas situações são emblemática: com a extinção da Secretaria de Infraestrutura, por exemplo, fica incerto o destino do ex-senador Efraim Morais. A pasta deverá ficar sob o comando de João Azevedo, ele que atualmente é titular de Recursos Hídricos. O PMDB almeja a Secretaria de Educação, e também cogita a presidência da Fundac, atualmente administrada pela ex-veredora Sandra Marrocos.
Há algumas especulações, como a possibilidade do deputado Damião Feliciano ser aproveitado na Secretaria de Saúde, para que o primeiro-suplente Edivaldo Rosas possa assumir a Câmara Federal. O problema será ter três integrantes do clã no Governo: Damião, Renato (Turismo) e a vice-governador Lígia. Há também que especule a ida do ex-candidato ao Senado, Lucélio Cartaxo, para a administração das Docas de Cabedelo. Na cota do PT.