Dilma confirma El Cid pra Educação apesar de suas críticas a professores
É compreensível a presidente Dilma acomodar os parceiros que ajudaram em sua reeleição. Todo Governo age assim, abrindo espaços para os parceiros também poderem colaborar com seu projeto administrativo. Mas, convenhamos, nomear o “educador” Cid Gomes para o Ministério da Educação foi um pouquinho demais.
Até onde a vista alcança não se tem conhecimento de sua capacidade como gestor para a área de educação. Quem não se lembra das frases antológicas do governador, durante uma manifestação de professores no Ceará? Ele teria dito: “Quem quer dar aula, faz isso por gosto, não por salário. Se quer ganhar dinheiro, deixa o ensino público e vai pro ensino privado.” Mais em http://goo.gl/rMuiPw.
Ora, um dos pilares da educação é, sem dúvida, o professor. Então, o ministro Gomes já chega ao Governo com um contencioso em relação aos professores, que não é exatamente a melhor forma de iniciar uma gestão. Talvez Cid devesse ter sido nomeado para a Aviação Civil, dada sua experiência como viajante aéreo pelas Europas, em companhia da sogra, sua copiloto, conhecida pelas muitas horas de voo…
Além de Cid Gomes, a presidente Dilma confirmou, há dois dias, os seguintes nomes para seu Ministério:
– Aldo Rebelo (Ciência, Tecnologia e Inovação)
– Cid Gomes (Educação)
– Edinho Araújo (Portos)
– Eduardo Braga (Minas e Energia)
– Eliseu Padilha (Aviação Civil)
– George Hilton (Esporte)
– Gilberto Kassab (Cidades)
– Gilberto Occhi (Integração)
– Helder Barbalho (Pesca)
– Jaques Wagner (Defesa)
– Kátia Abreu (Agricultura)
– Nilma Lino Gomes (Igualdade Racial)
– Valdir Simão (Controladoria-Geral da União)
– Vinicius Lajes (Turismo)
Ministério – Antes desse último anúncio, Dilma já havia indicado Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa para o Planejamento, e o senador Armando Monteiro (PTB-PE) para o Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, além de ter confirmado a permanência do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. O Governo dispõe de 39 ministérios, dos quais 22 ainda não têm ministros oficialmente anunciados oficialmente para o segundo mandato da presidente Dilma.