Datafolha mostra que rejeição a Dilma sobe para 44%
Pesquisa Datafolha publicada, neste final de semana (dia 7), revela a popularidade da presidente Dilma despencou de 42% (mês de novembro) para apenas 23%. A pesquisa mostra ainda que a rejeição a Dilma subiu de 23% para 44%, em pouco mais de um mês de mandato. São percentuais próximos daqueles que a presidente experimentou durante as manifestações de junho de 2013.
Os números da nova pesquisa Datafolha coincidem com as novas e bombásticas revelações do escândalo da Petrobrás, ao lado do anúncio de aumento da carga tributária, dos combustíveis e das contas de energia elétrica. Afora, é claro, a decisão de fulminar conquistas na área trabalhista. Finalmente, os números da inflação de janeiro (1,24%), a maior desde 2003, também parecem ter contribuído negativamente.
Alkimin e Haddad – Mas, há também certo elemento de rejeição generalizada à classe política, que se soma a todas esses notícias ruins. A pesquisa também avaliou as gestões do governador Geraldo Alkimin e do prefeito Fernando Haddad (São Paulo).
Segundo o Datafolha, Alkimin é rejeitado por 24% dos paulistas, ante 17% no levantamento de dezembro. Já o índice de aprovação caiu de 48% para 38%. Por outro lado, a aprovação de Haddad caiu de 22% (setembro) para 20%, enquanto que sua rejeição subiu de 28% para 44%, e é recorde. Esses números são similares aos verificados nas manifestações de junho de 2013.
Petrobrás – Outro dado a se observar: 52% dos entrevistados consideram que a presidente Dilma sabia dos casos de corrupção na Petrobrás, e mesmo assim deixou as fraudes continuassem, já 25% entenderam que ela sabia, mas nada pode fazer para evitar. Apenas 14% dos brasileiros acham que Dilma não sabia do escândalo investigado pela Operação Lava Jato.
Um último dado para meditação: 86% dos entrevistados pelo Datafolha (foram quatro mil em todo País) estão informados sobre as prisões de empreiteiros pela Polícia Federal e 82% consideram que a corrupção descoberta pela Lava Jato prejudica a Petrobrás.