Procuradora deve questionar terceirização do Trauma e adiar votação de contas do Governo
As contas de 2013 podem não ser mais votadas na sessão desta quinta-feira (dia 4) do Tribunal de Contas do Estado. Informações obtidas pelo Blog indicam que a procuradora Sheyla Barreto Braga Queiroz deve levantar preliminar solicitando adiamento, por conta de supostas irregularidades que teriam sido identificadas na auditoria da contabilidade do Estado.
Dentre as irregularidades constariam problemas nos contratos do Governo do Estado com a Cruz Vermelha gaúcha e outras OS (organizações sociais). Aliás, há tempos o TCE tem recomendado a rescisão do contrato, após os auditores descobrirem várias irregularidades na relação entre Secretaria de Saúde e direção da Cruz Vermelha gaúcha.
Também teriam sido detectados problemas na permuta de terrenos que o Governo do Estado fez, para transferência da Acadepol e construção de uma central de polícia nas proximidades do estádio “Almeidão”. O relator das contas é o conselheiro André Carlo Torres Pontes, e a informação é que ele deve pedir a aprovação das contas em plenário.
Contrato questionado – O contrato de terceirização do Governo com a Cruz Vermelha gaúcha já foi também questionado, em várias oportunidades, pelo procurador Eduardo Varandas (Trabalho), por entender que atividade fim como saúde não pode ser terceirizada, e ser uma prerrogativa exclusiva do Estado.