Campina supera boicote, falta de água e segurança na abertura do Maior São João do Mundo
O sucesso na abertura do Maior São João do Mundo certamente é um prodígio. Por algumas razões. A primeira delas, foi a oposição do governador Ricardo Coutinho que ne negou a contribuir com a festa que, antes de ser uma festa realmente, é uma indústria que gera empregos e rendas, não apenas para Campina Grande, como para todo o Estado.
Depois, foi preciso superar dois graves problemas que o Estado enfrenta atualmente, que não são responsabilidade da Prefeitura: a falta de água, que levou a Cagepa a aumentar o racionamento, num cenário em que apenas por três dias da semana há água nas torneiras. Depois, a questão da violência, que certamente aterroriza a população e, em tese, seria capaz de esvaziar os festejos.
Neste sentido, pode-se dizer que a Prefeitura de Campina Grande conseguiu superar essas dificuldades, nada desprezíveis, para dar partida à festa. Até houve redução dos investimentos, mas o prefeito Romero Rodrigues assegurou “a missão da organização da festa de promover o resgate das tradições culturais do Nordeste, com a valorização dos artistas regionais, quadrilhas e grupos folclóricos está mantida”.
Resta torcer que o Maior São João do Mundo siga dando o retorno financeiro, que notabilizou a festa desde a sua concepção, ao longo dos próximos dias, movido a 300 horas de forró.
Presenças – O detalhe da festa este ano foi a presença dos ministros Gilberto Kassab (Cidades) e George Hilton (Esportes), uma articulação do deputado Rômulo Gouveia. A ausência comentada foi do senador Cássio Cunha Lima, que se encontra em Cuba em missão oficial do Senado Federal.