O Blog recebeu o relato de um paraibano, Neto Evangelista ([email protected]), que é engenheiro concursado da Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento), lamentando reportagem do Blog sobre a inadimplência da Cagepa e até a falta de elementos químicos, como Sulfato de Alumínio, na água que é oferecida aos paraibanos.
Ele fez uma revelação surpreendente: “É com tristeza que acompanho o amadorismo da atual gestão da Cagepa. Frequentemente, durante simpósios e congressos que participamos, a Cagepa é alvo de piadas e chacotas de profissionais de outras empresas de água ao redor do Brasil, referência negativa de gestão e operacionalidade de sistemas de água e esgotamento sanitário.”
O paraibano faz ainda um grave alerta: “Fiquem de olho conterrâneos, pois uma vez decretado o estado de calamidade causado pela seca que assola a região os contratos serão feitos por contratação direta – dispensa e inexigibilidade de licitação de acordo com aLei Federal n. 8.666/93, uma facilidade ímpar para a corrupção e a propaganda política que tanto alimenta a indústria da seca.”
Ele lastima ainda: “Grande parte dos profissionais de operação da empresa atua simplesmente por ser indicado por algum político influente do governo o que agrava ainda mais os serviços prestados em momento como o atual de seca e racionalidade de recursos hídricos.”
E arremata: “Aos bons profissionais de Engenharia que se formam no estado e que vão seguir carreira por todo o país só nos resta lamentar, pois não podemos fazer nada por nosso povo que tanto sofre com o ridículo serviço de água e esgoto deste estado, visto que há anos não se realiza concurso publico sério e que valorize os profissionais da área operacional.”
