Na Paraíba é assim: comerciantes são obrigados a fechar avenida para cobrar providências contra a violência
No mesmo dia em que os pequenos empresários do Centro Histórico decidiram fechar suas portas, em protesto contra a violência, os comerciantes da Empasa promoveram uma manifestação, com interdição de rua, contra precisamente a escalada de… violência. Eles alegam falta de condições para comercializar seus produtos, ante a insegurança crescente no local.
“Os clientes estão assustados e começam a evitar a Empasa, por conta da onda de assaltos. Nós, comerciantes, ficamos inteiramente à mercê dos bandidos, que agem a qualquer hora, e estão inviabilizando nosso ganha-pão, porque a vendas estão caindo, como se já não bastasse a crise econômica. A Polícia alega não ter efetivo e a quem vamos recorrer?”, indaga um comerciante.
Há dois dias, a Folha de São Paulo publicou dados do Anuário de Segurança Pública, indicando que João Pessoa está entre as cinco capitais mais violentas do Brasil. Dados levantados por portais especializados em cobertura policial com dados do Ciop (Centro Integrado de Operações) da Polícia Militar, revelam a ocorrem de 1,2 mil homicídios nos primeiros nove meses do ano.
Esses são apenas alguns os sintomas da epidemia de violência que reina na Paraíba.
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