O vídeo da mãe de santo e a suspeita de armação contra Pâmela Bório
Esse é um assunto, meu caro Paiakan, do qual eu vinha me esquivando de comentar. É desconfortável, constrangedor e, no mínimo, inoportuno numa Paraíba de tantos problemas. Mas, tudo tem limites. Não dá simplesmente para fazer de conta que não está acontecendo. O problema é que a sordidez uma vez instalada parece não ter mais fim.
Por isso, tomo de empréstimo comentário de meu dileto amigo Rubens Nóbrega (Pâmela e a Mãe de Santo), a respeito de certo vídeo que, misteriosamente, apareceu primeiro nas páginas de um blogueiro de Pernambuco (Magno Martins), o que por si já levanta inúmeros questionamentos, e terminou sendo reproduzido aos quilos em Blogs e portais da Paraíba.
No vídeo, certa mãe de santo afirma ter sido procurada por Pâmela para encomendar a morte de sua excelência o governador Ricardo Coutinho. Fala em rituais de magia negra e até no valor contratado para “encomendar” o governador. Bem, o governador, que não emitiu um pio quando Pâmela foi agredida dentro da Granja Santana, decidiu falar. E, obviamente, falou compungido como vítima.
Pâmela não tem dúvida: foi armação. Publicou em seu Instagram: “Nem sabemos se a “depoente” trata-se realmente de uma mãe de santo ou de um projeto falido de atriz, já que tentaram não identificá-la ao usarem a técnica de contraluz. Inventaram até uma viagem que nunca existiu (quem dera eu tivesse ido à Bahia no ano passado!) e até usaram fotos do meu Instagram, mostrando o quanto são amadores.” Mais https://goo.gl/NjW8Td.
Rubens Nóbrega também vê sinais de armação. Eis o que publicou: “Quando vi e ouvi não acreditei. É mesmo de não acreditar o que contém um vídeo divulgado no início da semana, por um blogueiro de Pernambuco, desde de anteontem, larga e incessantemente, replicado, em blogs e redes sociais, por pessoas da Paraíba que não conseguem e sequer tentam disfarçar a quem servem.
Pelo que reparei e, analisei, trata- se de evidente, montagem, para convencer os incautos de que a jornalista Pâmela Bório encomendou, a morte do então marido, Ricardo Coutinho, a uma mãe de santo da Bahia. Morte por vodu, despacho, bruxaria, magia negra ou coisa semelhante.
Dois textos envolvidos na armação- um que introduz o vídeo e, o outro da personagem denunciante- entregam, pelo estilo, a provável autoria do script. Se os leitores não reclamarem, nem me sugerirem, o contrário, amanhã, vou contar em detalhes porque atribuo, a essa história, o caráter de mais uma trama sólida, ou de mais um capítulo triste, nessa tragédia da vida privada, que se tornou pública, tristemente pública, por exposição das partes envolvidas e ação de gênios, que bolam, contratam e, executam serviços tão deploráveis, como esse....”
Que o leitor faça seu julgamento.
CONFIRA O VÍDEO (que está em https://goo.gl/iPkRcA)