Cisma no PMDB após Veneziano afirmar que CPI da Petrobrás, presidida por Hugo Mota, deu em pizza
O PMDB voltou a estar em pé de guerra. Afora as atuais diferenças internas por conta da renovação dos diretórios municipal (como de João Pessoa) e estadual, eis que uma nova pendenga veio à tona, após declarações do deputado Veneziano, afirmando que a CPI da Petrobrás, presidida pelo seu colega Hugo Mota, não passou de “espetáculo” e produziu “uma grande pizza, ou seja, nada”.
Segundo Veneziano, “já se sabia que essa CPI ela seria muito mais um instrumento político utilizado por aqueles que gostariam de fazer os questionamentos, entre aspas, de sangrar o Governo (Dilma) pelos episódios que vinculados estavam, agentes políticos no governo, como também uma CPI que se permitiria ser em alguns momentos sensacionalista”.
Mas, para Hugo Mota, “a CPI não acaba em pizza, realizamos tudo aquilo que estava ao nosso alcance. Se a CPI não apresenta resultados novos talvez seja porque não temos os instrumentos necessários para realizar a sua investigação”. Não foi exatamente uma resposta ao seu colega de bancada, Veneziano. Mas, foi um sintoma das divergências entre os dois.
Como se sabe, há algumas semanas, Veneziano foi ao senador Zé Maranhão se queixar pelo fato do presidente do PMDB, durante convenção do partido em Patos, ter admitido Hugo Mota como um quadro importante para disputar o Governo do Estado em 2018. Veneziano que, no mês passado, lançou sua candidatura a prefeito de Campina Grande, também pensa em disputar o Governo, pelo PMDB.