Pra onde irão os recursos da CMPF que o Planalto com apoio dos governadores quer recriar?
Quando a presidente Dilma e seus aliados anunciaram, pela primeira vez, a possibilidade de recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), os recursos amealhados seriam utilizados para financiar a área de Saúde Pública. Pouco tempo depois, mudou o foco e seria para equilibrar as contas da Previdência.
Na última quinta-feira (dia 19), durante a reunião com os governadores em Brasília, a presidente mudou novamente o discurso. Agora, seria para fechar as contas do Governo Federal. Dilma foi clara em afirmar aos governadores que, sem a CPMF, não haverá recursos para concluir a Transposição no prazo, nem para atender aos pedidos deles por mais verbas.
Nem foi recriada ainda, e já é nebulosa sua aplicação. Na verdade, é o que sempre se soube: vai entrar para o caixa do Governo e desaparecerá no poço sem fundo dos gastos públicos, sem que o cidadão tenha o retorno do que será retirado do seu orçamento à força. Será mais um saque tributário para financiar o interesse político, em detrimento do interesse do cidadão.