Mulheres do MST decidem ocupar a sede da Asplan
O dia começou agitado na sede da Asplan (Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba), com a ocupação de sua sede por mulheres do MST (Movimento dos Sem Terra). Nota do MST diz que a ação “faz parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres Camponesas, e pretende denunciar os males do agronegócio, dos transgênicos, e de todas as formas de violência contra as mulheres”.
Militantes negam que a iniciativa tenha relação com os mais recentes episódios envolvendo o ex-presidente Lula e a Lava Jato. “O objetivo é denunciar o modelo do monocultivo da cana de açúcar baseado no uso intensivo de agrotóxicos. As mulheres Sem Terra dizem que “cana não enche o prato”, e, portanto, elas defendem a plantação de feijão, macaxeira e alimentos saudáveis para população e a agroecologia como matriz produtiva.”
Diz ainda a nota do MST: O MST quer discutir os impactos desse modelo de desenvolvimento na vida das mulheres camponesas, e mostrar que é possível um projeto de agricultura baseado na agroecologia, com defesa da soberania alimentar e com base na Reforma Agrária.”