Romero nega doação da Odebrecht e abre sigilo bancário, fiscal e telefônico: “Eu sequer fui candidato em 2014”
O prefeito Romero Rodrigues se dispôs a abrir seu sigilo bancário, fiscal e telefônico, para esclarecer como não recebeu doação da Odebrecht (de R$ 300 mil), nas eleições de 2014, conforme planilha apreendida pela Polícia Federal, no âmbito da Operação Lava Jato: “Não tem qualquer sentido esta informação, pois é bom lembrar que, em 2014, eu sequer fui candidato.”
Romero lembra, inclusive, que “não existe em Campina Grande nenhuma obra da Odebrecht, portanto, não havia nada que pudesse justificar as doações da construtora, então faço questão de colocar à disposição da Justiça, do juiz Sérgio Moro, a quebra do meu sigilo bancário, fiscal e telefônico, para que se possa esclarecer tudo devidamente, porque o importante mesmo é a verdade”.
E arrematou: “Quem me conhece, que sabe muito bem de minha postura em relação a doações em campanhas eleitorais, que não sou afeito a este tipo de conduta, mas me coloco à inteira disposição da Justiça, para que tudo possa ser esclarecido, nada tenho a esconder. Torço para que as investigações da Lava Jato e o trabalho do juiz Sérgio Moro prossigam e consigam, de fato, passar o País a limpo.”