Mais problemas: servidores promovem paralisação nacional nesta 4ª contra projeto da presidente Dilma
O impeachment não é o único problema da presidente Dilma. Servidores públicos de todo o País estão se mobilizando para uma paralisação geral nos dias 13 e 14 (quarta e quinta-feira), contra o Projeto de Lei Complementar 257/2016, da Presidência da República. O movimento envolve dezenas de entidade organizada pelas centrais sindicais CUT, CTB, Nova Central, Força Sindical, UGT, CSP/Conlutas, CGTB e Pública.
Segundo os sindicalistas, a pretexto de resolver os problemas das dívidas públicas dos Estados e Municípios, o PLP 257 “desmonta os serviços públicos em geral, inclusive da União, com prejuízos graves para toda a população, especialmente para as camadas mais necessitadas”.
O PLP 257 suspende concursos públicos, intensifica a terceirização serviços públicos, congela salários e altera a Lei de Responsabilidade Fiscal, mediante a redução do limite prudencial. Em nota, as entidades afirma quem o projeto “é, claramente, uma proposta nefasta de privatização do Estado brasileiro, em favor dos grupos financeiros especuladores e de empresas interessadas nas terceirizações decorrentes”.
O documento também dispõe sobre a reforma da Previdência Social com a retirada de direitos, a demissão voluntária de servidores e o fim da regra de valorização do salário mínimo. “Trata-se, na verdade, de instrumento criado pelo governo federal para buscar sustentação política junto aos governadores e apoio do mercado financeiro”, definem as centrais.
Por deliberação unânime, a plenária considerou inaceitáveis as condições do projeto para a renegociação das dívidas com os estados e aprovou a criação do Movimento Nacional Permanente Contra o PLP 257, coordenado pelas centrais sindicais.
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