Presidente é acusado de interditar trabalhos da Câmara para não votar projetos do Executivo
O vereador Lucas Santino (PMDB), presidente da Câmara de Cabedelo, tem frequentado o noticiário policial nos últimos dias, acusado da prática de várias irregularidades. O parlamentar é acusado de ter gasto mais de R$ 145 mil para fazer uma simples faxina na Casa, de ter gasto mais de R$ 80 mil em combustível e, agora, de estar interditando a Câmara para votações importantes.
Santino tem alegado problemas estruturais no prédio da Câmara, em decorrência das chuvas, para suspender as sessões. Mas, segundo os vereadores de oposição, e conforme prevê o regimento interno da Casa, o presidente não apresentou um documento solicitando a interdição das instalações, e também não designou outro espaço para a realização das sessões, para evitar prejuízo dos trabalhos legislativos.
Conforme vereadores de oposição, “o fechamento da Câmara é uma tentativa de obstaculizar a votação de projetos importantes do Executivo, a exemplo do Piso Salarial dos Professores e do Plano Atuarial, pois não foi o próprio presidente que divulgou, com todo orgulho, ter realizado ampla reforma na estrutura da Câmara. Como justificar, então, a interdição do prédio, alegando problemas por conta das chuvas?”