Professores da rede estadual paralisam dias 2 e 3 e sinalizam greve geral a partir de agosto
Os professores da rede estadual de ensino decidiram, durante assembleia recente promovida pela APLP (Associação dos Professores de Licenciatura Plena) em Campina Grande, por uma paralisação das atividades nos dias 2 e 3 de junho, sinalizando ainda uma greve geral por tempo indeterminado a partir do mês de agosto.
Segundo dos dirigentes da APLP, o Governo Ricardo Coutinho, além de congelar salários, promoções e até o plano de cargos dos docentes, agora sinaliza que não irá conceder o reajuste que prometeu, para agosto, no início do ano, quando deu aumento zero ao funcionalismo. Houve uma intensa mobilização da categoria e o governador prometeu conceder o aumento em agosto.
“Um cenário agravante pintado pelo Secretário Tárcio Pessoa (Planejamento), em exposição na Comissão de Orçamento da Assembleia. Quer dizer, por exemplo, em linhas gerais ou em outras palavras, que reajustes salariais para os servidores públicos estaduais são miragens no deserto”, postaram os dirigente da Associação no Facebook.
E lembraram: “No entanto, a Lei aprovada na Assembleia, oriunda da Medida Provisória 242, a MP do Mal, contém uma emenda que prevê a avaliação da situação do Estado a cada seis meses, com as participações das entidades dos servidores e a primeira avaliação está próxima.” Mas, não há qualquer sinalização do governador para reunir as entidades.
Perdas salariais – Diz ainda a APLP: “Precisamos buscar o que temos direito, não há como contemporizar com congelamentos eternos! Cumprimento do Piso, da Carreira, liberação das Progressões (Verticais e Horizontais), do abono de previdência, são direitos que precisam ser cumpridos! Quem vai nos restituir todo o prejuízo acumulado? Quem vai nos repor as perdas por Progressões suspensas? Os Professores e Professoras querem respostas concretas!”