Maranhão revida ataque de ricardistas e ricardeiros: “Mundiça é quem disso cuida e disso usa”
Não deixa de chamar atenção o comportamento de ricardistas, ou ricardeiros, e o próprio governador Ricardo Coutinho. Nas semanas que antecederam a decisão do PMDB sobre alianças, o senador Zé Maranhão era tratado como um grande parlamentar e seu partido era amplamente elogiado. Pelos ricardistas/ricardeiros e o governador.
Bastou o PMDB romper com o PSB para apoiar a reeleição do prefeito Luciano Cartaxo, para começarem as agressões. Primeiro, o ricardista/ricardeiro Tião Gomes atacou ferozmente o senador, acusando de participar de uma negociação envolvendo a permuta do terreno do Aeroclube do Bessa com construtora. No final, tanto o Aeroclube quanto a empresa negaram a acusação.
Agora, o porta-voz do governador para assuntos de perversidade, Edvaldo Rosas, também mira o senador Maranhão, afirmando que seu PMDB, o PSDB e o PSD formam uma aliança de “mundiça”. Uma linguagem, inclusive, bem imprópria. Maranhão já revidou, lembrando que se há alguém que possa mais se qualificar como “mundiça”, esse é o próprio Rosas e assemelhados: “Mundiça é quem disso cuida e usa.”
Obviamente que Rosas jamais atacariam o senador Maranhão se não recebesse o apoio, e talvez até o estímulo, do governador. Um comportamento, aliás, bem conhecido na praça, de usar prepostos para atacar outras pessoas. O problema é que, para ricardistas/ricardeiros, que se colocam acima do bem do mal, só têm valor aqueles que apoiam seu projeto.