Dando cobertura a quem? Imagem mostra assessor da Casa Militar do Governo assistindo pancadaria entre fiscal da Justiça Eleitoral e militante girassol
A semana inicia com a polêmica, especialmente nas redes sociais, em torno do episódio da pancadaria, entre o fiscal da Justiça Eleitoral, e um militante girassol, na carreata da candidata Cida Ramos, ocorrida neste domingo (dia 29). Um dos alvos dos debates é o Capitão Geraldo Marques dos Prazeres Júnior (Capitão Marques), assessor do Gabinete Militar do Governo do Estado (na imagem, está atrás do fiscal).
As imagens de vídeos e fotografias postados na Internet mostram que, no momento do embate físico entre o fiscal e o militante do PSB, ele se encontrava bem perto, mas se manteve impassível. Muitas perguntas então vieram à tona: o militar estava de folga ou em horário de serviço? Se ele estava de folga, em princípio, não há problemas, afinal a manifestação político-eleitoral é livre.
Mas, se ele estava de serviço, portanto naquele momento pago pelo contribuinte, não tinha o dever profissional de agir, especialmente para evitar o confronto físico? Não é obrigação da Polícia intervir para reprimir a violência? Diante dessas indagações, houve quem especulasse dentro dos quartéis que o oficial pode ter cometido “crime de prevaricação e até improbidade”.
Já advogados ouvidos pelo Blog sinalizam noutra direção: “Esse crime tem que ser apurado pela Polícia Federal, eis que se trata de um agente público (o fiscal da Justiça Eleitoral), investido com as prerrogativas da Justiça Eleitoral, ou um braço especial da Justiça Federal”.