Justiça do Rio de Janeiro decreta indisponibilidade dos bens de senador paraibano
O senador paraibano Lindbergh Farias (PT-RJ), uma dos principais militantes petistas, durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma, está às voltas com a Justiça. A juíza Marianna Medina (4ª Vara Cível de Nova Iguaçu-RJ) acaba de decretar a indisponibilidade dos seus bens. Foi acusado de contratar de forma irregular de empresas de coleta de lixo no município em 2009, por mais de R$ 40 milhões.
A magistrada atendeu um pedido de medida cautelar na ação civil pública por improbidade administrativa, que foi proposta pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. Conforme denúncia, foi montado um esquema de fraudes na Prefeitura de Nova Iguaçu para beneficiar, principalmente, a empresa Green Life, na gestão de Lindbergh então prefeito da cidade.
De acordo com as investigações do Ministério Público, houve dispensa de licitação para contratar a Green Life em caráter emergencial pela Emlurb, visando a execução de serviços de coleta, remoção e transporte de resíduos sólidos. O valor mensal do contrato foi de R$ 2.356.656,85 pelo prazo de seis meses, somando um total de R$ 14.139.941,10.
Em situação similar, foram também contratadas as empresas Lipa e VPAR. As contratações também aconteceram em 2009. Segundo a denúncia do Ministério Público, a Prefeitura de Nova Iguaçu teria desembolsado R$ 40.229.887,62 apenas com serviços de coleta e limpeza das ruas em caráter emergencial.
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