Parecer do Ministério Público que pede a cassação do governador aguarda julgamento desde abril
O parecer do Ministério Público Eleitoral que pede a cassação do governador Ricardo Coutinho (e também da vice Lígia Feliciano) por suposto crime cometido nas eleições de 2014 aguarda, desde abril, pauta para ser julgado pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral). O caso trata da denúncia de utilização indevida da PBPrev em prol da reeleição do governador.
Segundo o procurador regional eleitoral João Bernardo da Silva, que assinou o parecer, o governador incorreu nas sanções de inelegibilidade, em função “de atos denotativos de abuso de poder político com viés econômico”. Essa AIJE, que foi promovida por advogados da coligação A Vontade do Povo, pede a cassação do governador Ricardo Coutinho por abusos, na concessão de favores no ano eleitoral de 2014.
Polêmica – A tramitação dessa ação registrou um impasse entre o desembargador José Aurélio da Cruz e o presidente da PBPrev, Yuri Simpson Lobato, quanto ao fornecimento de informações, consideradas essenciais pela Justiça Eleitoral.
A PBPrev havia enviado ao TRE um CD-ROM, que deveria conter as informações solicitadas pelo desembargador José Aurélio da Cruz, a respeito de fatos investigados na AIJE que apura irregularidades praticadas pelo órgão para beneficiar a reeleição do governador.
Depois de testado em computador do próprio Tribunal e comprovado que os dados estavam inacessíveis, o TRE solicitou um novo envio dos dados e, segundo o agente dos Correios, houve recusa do recebimento da correspondência.