Cássio rebate coronelismo do governador: “Quis aparecer mais do que os candidatos e o resultado as urnas mostraram”
No pós-operatório das urnas de 2 de outubro, o governador Ricardo Coutinho segue distribuindo pancadas contra adversários, mas procura mirar seu rival preferido, o senador Cássio Cunha Lima. Ele tem afirmado que o tucano se “escondeu” do pleito. O caso terminou por repercutir no final de semana, quando o senador comentou os ataques do governador.
E com ironia: “É curioso, onde o governador deu uma de padrinho político, seu aliado perdeu.” E emendou: “Há quem ache correto usar o guia eleitoral dos outros para tentar se autopromover, tentando aparecer mais que o próprio candidato. E isso foi o que mais se viu nessas eleições, sobretudo em João Pessoa. E o resultado está ai.”
“Na verdade, essa é uma visão retrógrada, ultrapassada, dos tempos do coronelismo, de um personagem querer maior que o candidato numa eleição. Eu não tenho a visão ultrapassada dos coronéis, das pessoas mais arcaicas da política que acham que apadrinhar um candidato é suficiente para elegê-lo e pretende ser maior que o próprio candidato”, pontuou.
E arrematou: “Os candidatos que apoiei, e as urnas mostraram isso, não precisaram de padrinhos. O resultado as urnas mostraram, especialmente em cidades com o João Pessoa, Campina Grande e Cajazeiras.”