Mineral não deve seguir orientação do PSDB para romper com o governador
É possível especular que o suplente de deputado Antônio Mineral pegou ar. É o que se pode depreender das declarações minerais, rebatendo a possibilidade de ser punido pelo seu partido, o PSDB, caso, ao assumir em definitivo a deputação federal na vaga de Dinaldinho Wanderley, mantenha afinação com o Governo Ricardo Coutinho.
O presidente do PSDB, Ruy Carneiro, avalia que o partido terá de tomar alguma providência, caso Mineral, uma vez empossado definitivamente como deputado, continue seguindo a orientação do governador RC: “O PSDB tem uma posição clara de oposição ao Governo Ricardo Coutinho e seus deputados devem seguir essa orientação.”
Mineral não gostou: “Eu sempre fui do partido, mas aqui na casa sempre votei nas matérias do governador e não é de hoje… Então, eu vou ouvir minhas bases. Eu preciso conversar com meus prefeitos, ex-prefeitos e lideranças políticas para depois tomar alguma providência. Mas, minha tendência é seguir votando as matérias do Governo.”
Trajetória – Nas eleições de 2014, Mineral, que integrava a bancada do governador, decidiu romper e apoiar a candidatura do senador Cássio Cunha Lima. Mineral não se reelegeu, ficou como suplente de sua coligação. Mas, as vezes em que assumiu a deputação foi de afinação com o governador. Agora, deverá assumir em definitivo com a saída de Dinaldinho, eleito prefeito de Patos em 2 de outubro.