Listão do Empreender: jornalistas dizem que era doação e secretária avisa que todos “vão ter que pagar”
Uma polêmica se disseminou rapidamente nas redes sociais, nos últimos dias, após a Secretaria-Executiva do Empreender PB determinar o desconto em folha dos servidores estaduais que contraíam empréstimos e se encontra em débito. Além do mais, alguns jornalistas que constam da lista, que a secretária mandou divulgar, afirmaram que o dinheiro liberado para a categoria seria a fundo perdido.
Conforme relato de um jornalista, a operação foi intermediada pela API (Associação Paraibana de Imprensa), com o então secretário Tibério Limeira e teve até o aval do então vice-governador Rômulo Gouveia, indicando que os servidores não precisariam pagar a conta, no valor de R$ 8 mil. Eles estranham que, agora, estejam sendo constrangidos com a divulgação de um listão de devedores e sejam obrigados a pagar.
O caso levou a secretária Amanda Araújo Rodrigues e emitir uma nota, esclarecendo que o dinheiro do Empreender não é para doações e que todos serão obrigados a pagar.
Confira a íntegra da nota da secretária…
“A respeito de alguns poucos e recentes comentários a respeito de procedimentos adotados para cobrança de créditos repassados pelo Empreender Paraíba, gostaríamos apenas de deixar claro que:
1 – O Empreender Paraíba é uma linha de crédito para estimular o empreendorismo. Não é um fundo de doações. É o que diz a lei. O dinheiro retorna para servir a outros empréstimos e, dessa forma, fomentar a economia formal;
2 – As cobranças estão descritas em lei e o governo do Estado sob hipótese alguma se omitirá em fazê-las, não havendo distinção ou privilégios entre beneficiados publicamente conhecidos. Pegou o empréstimo, formado por dinheiro público, tem que pagar. E qualquer eventual orientaçao informal num sentido contrário ao descrito não encontra respaldo na lei ou muito menos nas diretrizes do governo.
3- No mais, reafirmamos a importância do Empreender Paraíba para a economia local e renovamos as expectativas para que os débitos existentes sejam quitados em nome do fortalecimento do programa.”
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