Vice tacha provocação do RC sobre greve de “mentirosa”, lembra Jampa Digital e arremata: “Ele sucateou a Policia Militar”
O vice-prefeito Manuel Júnior contestou, através de sua assessoria, a acusação do governador Ricardo Coutinho, publicada em portais de vinculação governista, de que a oposição estaria orquestrando uma greve da Polícia Militar: “Trata-se de uma acusação mentirosa, com o único objetivo de desvirtuar os fatos e desviar a atenção da população para os graves problemas que a Paraíba enfrenta.”
“Há, como toda a Paraíba sabe, uma total falta de respeito do governador Ricardo Coutinho com a instituição Polícia Militar, que foi sucateada, diminuída e mal paga em sua gestão”, acrescenta e pontua: “Todos sabem como o atual governador da Paraíba teve sua trajetória política vinculada a movimentos paredistas, incentivando greves, quebra-quebra e arruaças.”
Segundo a assessoria, uma prova da desmoralização que o governador tenta impor à PM, “está na proibição do Comando da corporação de divulgar os responsáveis pela arma e munições do arsenal do Estado, que mataram o jovem Bruno Ernesto, testemunha chave do escândalo do “Jampa Digital”, que apura o desvio de milhões na administração do PSB na prefeitura de João Pessoa”.
A polícia concluiu o inquérito, teve acesso às armas do crime, comprovou a utilização no assassinato, identificou o número de série, inclusive da munição, mas não chega aos responsáveis como cobra o Ministério Público Estadual, pois o Governo não divulga a “paternidade” da arma e munições.
Quem é amigo – Por fim, a nota afirma que “diferente de Ricardo Coutinho, Manoel Júnior sempre foi amigo da PM e teve sua vida pública pautada na defesa de melhorias das condições de salário e trabalho dos policias militares e fortalecimento da Segurança Pública.”
A arremata: “Em 2010, quando era candidato a governador, Ricardo Coutinho prometeu em seis meses reduzir os índices de violência e, no entanto, a Paraíba se transformou no paraíso da bandidagem, sendo toda hora exibida de forma negativa no cenário da criminalidade nacional e João Pessoa apontada como uma das cidades mais violenta do mundo.”