A caminho: Janot prepara parecer sobre pedido de federalização do crime de Bruno Ernesto
O caso vem sendo tratado com muita discrição pela Procuradoria-Geral da República em Brasília, mas a informação é que o procurador Rodrigo Janot está na fase final de avaliação se irá ou não acatar o pedido de federalização do assassinato de Bruno Ernesto. Para que o crime tenha investigação pela Polícia Federal, é preciso que alguns requisitos sejam cumpridos.
Para os advogados que impetraram o pedido, o fato da arma e as balas usados no crime serem de propriedade do Estado “é um elemento forte pela federalização”. Numa petição encaminhada por ao procurador-geral do Estado, Bertrand Asfóra, em julho do ano passado, Janot cobrou “os respectivos inquéritos policiais, bem como ações penais eventualmente propostas”.
O procedimento, nesses casos, é padrão, especialmente quando se avalia tecnicamente a mudança de competência nas investigações, algo conhecido no jargão como “procedimento preparatório de incidente de deslocamento de competência”, que tem como objeto “examinar a regularidade das apurações de crimes”. Termos utilizados por Janot em sua petição.
O procurador Bertrand Asfóra não comenta sobre o assunto, mas pelo que circula dentro do Ministério Público pelo menos parte dos documentos já foram encaminhados a Janot.
Caso Bruno – Bruno Ernesto Morais foi sequestrado e assassinado, em fevereiro de 2012, com o detalhe que os bandidos levaram dinheiro e o seu notebook onde estavam, segundo versão de seus familiares, todos os arquivos em relação ao Jampa Digital.
O caso levantou suspeitas de ter sido uma execução, ou seja, uma morte por encomenda, confirmada por um dos bandidos presos, após o crime, com base em reportagem policial, que ouviu os assassinos.
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