Cássio confirma doação “legal” da Brasken e defende: “O Supremo tem que investigar, sim, até o fim”
Dos três paraibanos citados pelo ministro Edson Fachin, o senador Cássio Cunha Lima foi o primeiro a se defender. Em vídeo postado na Internet, Cássio pediu pressa nas investigações do Supremo Tribunal Federal, porque, segundo o senador, vai poder se explicar sobre as doações legais que afirma ter recebido na eleição de 2014.
“Como eu já havia dito, eu recebi, sim, uma doação da Brasken, que é do Grupo Odebrecht, na campanha de 2014. Essa doação foi devidamente declarada na minha prestação de contas. Acontece que, agora, o Ministério Público Federal está pedindo ao Supremo investigação até mesmo nessas doações legais, porque começam a surgir suspeitas de que alguns partidos fizeram lavagem de dinheiro, através das doações partidárias”, diz o senador.
“Mas, cá pra nós, tem que investigar, sim, investigar até o fim, para que tudo seja devidamente esclarecido. Quero dizer, de forma muito enfática, meu patrimônio é absolutamente compatível com a minha renda. Eu não enriqueci ilicitamente. A Odebrecht nunca fez obras no tempo que eu fui prefeito, no tempo que eu fui governador”, acrescentou.
E arrematou: “Então que essa investigação ande, e ande rápido, para que tudo seja esclarecido, e mais uma vez nós possamos que nunca usei o meu mandato para beneficiar qualquer que seja a empresa, ou fazer qualquer negócio ilícito.”
CONFIRA VÍDEO DO SENADOR CÁSSIO…